Entre as bolsas mundiais hoje (18), as asiáticas fecharam majoritariamente em alta, após a China publicar dados econômicos animadores e tomar novas medidas para sustentar seus mercados acionários.
Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 2,91%, a 3.261,56 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve desempenho ainda melhor, com ganho de 4,09%, a 1.906,86 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 3,61%, a 20.804,11 pontos.
No terceiro trimestre, O PIB da China teve expansão anual de 4,6%, em linha com a previsão da FactSet, mas acima dos consensos do The Wall Street Journal e da Reuters, de 4,5% em ambos os casos. Apenas em setembro, tanto a indústria quanto o varejo chineses surpreenderam positivamente.
Já o banco central chinês (PBoC) emitiu diretrizes para que bancos estatais concedam empréstimos para recompras de ações por empresas e grandes acionistas, como parte de esforços para estabilizar as bolsas do país, que perderam força nos últimos anos.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve modesta alta de 0,18% em Tóquio, a 39.981,75 pontos, e o Taiex avançou 1,88% em Taiwan, a 23.487,27 pontos, em meio a um salto de 4,83% da ação da fabricante de chips TSMC, que garantiu lucro trimestral recorde em meio à forte expansão da demanda por inteligência artificial (IA).
Na contramão, o sul-coreano Kospi caiu 0,59% em Seul, a 2.593,82 pontos, em seu terceiro pregão negativo.
Na Oceania, a bolsa australiana também ignorou o tom majoritariamente positivo da Ásia, e o S&P/ASX 200 recuou 0,87% em Sydney, a 8.283,20 pontos.
Europa opera mista
As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta sexta-feira, com o apetite por risco ainda parcialmente mantido pelo último corte de juros do Banco Central Europeu (BCE) e na esteira de dados econômicos positivos da China.
Por volta das 6h40 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,26%, a 525,29 pontos.
Ontem, as maiores bolsas da Europa subiram, com o índice acionário alemão Dax renovando máxima histórica, após o BCE cortar suas principais taxas de juros pela terceira vez este ano. O relaxamento monetário adicional do BCE, que veio após confirmação de que os riscos de inflação na zona do euro seguem diminuindo, continua estimulando hoje a demanda por ações em partes do continente.
Já a China divulgou uma bateria de dados econômicos mais animadores, após recentes temores sobre a desaceleração da segunda maior economia do mundo. O PIB chinês teve expansão anual de 4,6% no terceiro trimestre, em linha com a previsão da FactSet, mas acima dos consensos do The Wall Street Journal e da Reuters, de 4,5% em ambos os casos. A indústria e o varejo chineses, por sua vez, surpreenderam positivamente em setembro.
Os sinais de recuperação da China ajudavam a impulsionar os subíndices europeus de mineração (+2%) e de artigos de luxo (+1,9%), no horário acima. O do setor imobiliário, por outro lado, caía 0,4%.
Às 6h55 (de Brasília), a Bolsa de Londres recuava 0,25%, a de Paris subia 0,61% e a de Frankfurt ganhava 0,18%. Entre mercados menores, as bolsas de Milão e Madri avançavam 0,42% e 0,21%, respectivamente, enquanto a de Lisboa cedia 0,12%.
Com informações da Dow Jones Newswires, Associated Press e Estadão Conteúdo