Bolsas mundiais: Ásia fecha em baixa com China e Europa sobe

Entre as bolsas mundiais hoje (17), as asiáticas fecharam majoritariamente em baixa, à medida que esforços da China para combater sua crise imobiliária foram recebidos com frustração e derrubaram ações do setor.

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Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto caiu 1,05%, a 3.169,38 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,56%, a 1.831,88 pontos. Apenas no setor imobiliário, a Poly Developments & Holdings tombou 9,4% e a China Merchants Shekou Industrial Zone Holdings perdeu 7,2%. Em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 1,02%, a 20.079,10 pontos, igualmente pressionado por ações de incorporadoras.

Investidores ficaram aparentemente decepcionados após autoridades de habitação da China oferecerem soluções apenas limitadas para facilitar a diminuição do estoque de moradias, em coletiva de imprensa realizada hoje em Pequim.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,69% em Tóquio, a 38.911,19 pontos, e o sul-coreano Kospi teve baixa marginal de 0,04% em Seul, a 2.609,30 pontos, mas o Taiex garantiu modesto ganho de 0,19% em Taiwan, a 23.053,84 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul hoje, com a ajuda de ações de bancos e de produtoras de minério de ferro. O S&P/ASX 200 avançou 0,86% em Sydney, a 8.355,90 pontos.

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Europa opera em alta

As bolsas europeias operam em alta na manhã desta quinta-feira, com investidores na expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) volte a cortar juros nas próximas horas.

Por volta das 6h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,50%, a 522,19 pontos. Apenas o subíndice do setor bancário era destaque positivo, com ganho de 1,2%.

No meio da manhã, espera-se que o BCE reduza suas principais taxas de juros pela terceira vez este ano, diante de sinais que os riscos inflacionários estão diminuindo mais rápido do que o esperado.

Revisão da Eurostat mostrou mais cedo que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro desacelerou para 1,7% em setembro, ante 2,2% em agosto, ficando abaixo da estimativa inicial de 1,8%. O resultado também marca a primeira vez que o CPI fica abaixo da meta de inflação de 2% do BCE desde meados de 2021.

Também hoje, investidores na Europa vão acompanhar dados de varejo, indústria e do mercado de trabalho dos EUA, que podem influenciar as expectativas para novos cortes dos juros americanos.

Às 6h43 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,33%, a de Paris avançava 1,07% e a de Frankfurt ganhava 0,63%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham altas de 0,94%, 0,03% e 0,11%, respectivamente.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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Guilherme Serrano

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