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Bolsas mundiais: Ásia fecha mista e Europa sobe

Bolsas asiáticas. Foto: iStock

Bolsas asiáticas. Foto: iStock

Entre as bolsas mundiais hoje (13), as asiáticas fecharam sem direção única, enquanto investidores avaliaram fatores geopolíticos e comerciais.

Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que começou a negociar o fim da guerra na Ucrânia com o presidente russo, Vladimir Putin. Por outro lado, há a possibilidade de que Trump oficialize as chamadas tarifas “recíprocas” ainda hoje.

O índice japonês Nikkei subiu 1,28% em Tóquio, a 39.461,47 pontos, com ganhos ainda liderados por ações de exportadoras que podem se beneficiar com a recente fraqueza do iene, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,36% em Seul, a 2.583,17 pontos, em seu terceiro pregão positivo, e o Taiex registrou alta de 0,47% em Taiwan, a 23.399,41 pontos.

Ainda no Japão, Honda e Nissan oficializaram hoje o fim de conversas sobre uma possível fusão de suas operações, como já havia sido antecipado. A ação da Honda subiu 2,14% em Tóquio e a da Nissan perdeu 0,34%.

Na China continental e em Hong Kong, por outro lado, os mercados caíram em meio a um possível movimento de realização de lucros envolvendo ações de tecnologia, que vinham em um rali em boa parte alimentado pelo entusiasmo com os modelos de inteligência artificial (IA) da startup chinesa DeepSeek.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto recuou 0,42%, a 3.332,48 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 0,77%, a 2.018,24 pontos. Já o Hang Seng cedeu 0,20% em Hong Kong, a 21.814,37 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo terceiro dia seguido, com ganho marginal de 0,06% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.540,00 pontos.

Europa tem alta majoritária

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta na manhã desta quinta-feira, enquanto investidores avaliam a possibilidade de paz na Ucrânia e o desempenho melhor do que o esperado da economia do Reino Unido no fim do ano passado. O mercado inglês, no entanto, é pressionado por ações da Unilever e do Barclays.

Por volta das 7h20 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,49%, a 550,44 pontos.

Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que começou a negociar o fim da guerra na Ucrânia com o presidente russo, Vladimir Putin. Apesar do cenário geopolítico favorável, existe a possibilidade de que Trump oficialize as chamadas tarifas “recíprocas” ainda hoje.

Já o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido mostrou inesperada expansão de 0,1% no quarto trimestre de 2024 ante os três meses anteriores. A projeção de analistas era de estabilidade. Houve surpresa positiva também da produção industrial britânica de dezembro, com alta de 0,5%. Na esteira dos dados, a libra se fortaleceu.

Na zona do euro, por outro lado, a indústria decepcionou com uma queda bem maior do que se previa na produção de dezembro, de 1,1%.

Em Londres, o índice acionário FTSE 100 era derrubado por ações da multinacional anglo-holandesa Unilever e do banco britânico Barclays, que divulgaram balanços durante a madrugada. Unilever tombava 7,2%, após desagradar com projeções para o curto prazo, enquanto o Barclays recuava 5,3%, embora tenha superado previsões de lucro e receita. Segundo analistas do JP Morgan Cazenove, as expectativas para o resultado do Barclays já eram altas, levando-se em consideração que sua ação acumulava ganhos de 15% desde o começo do ano. Além disso, os custos de sua reestruturação ficaram acima do consenso, apontaram os analistas, em nota a clientes.

O alemão Commerzbank, por sua vez, subia 1,5% em Frankfurt, após o segundo maior banco alemão lucrar mais do que o esperado de anunciar planos de cortar 3.900 empregos até 2028.

Às 7h35 (de Brasília), a Bolsa de Frankfurt subia 1,28% e a de Paris avançava 1,28%, enquanto a de Londres caía 0,79%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham altas de 0,60%, 0,15% e 0,76%, respectivamente.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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