Bolsas mundiais: Ásia fecha em baixa e Europa tenta recuperação

Entre as bolsas mundiais hoje (13), as asiáticas fecharam majoritariamente em baixa, seguindo Wall Street, à medida que o rali deflagrado pela eleição de Donald Trump nos EUA chegou ao fim ontem.

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Liderando perdas na região asiática, o índice Kospi caiu 2,64% em Seul, a 2.417,08 pontos, em seu quarto pregão negativo, enquanto o japonês Nikkei recuou 1,66% em Tóquio, a 38.721,66 pontos, o Hang Seng teve baixa marginal de 0,12% em Hong Kong, a 19.823,45 pontos, e o Taiex cedeu 0,53% em Taiwan, a 22.860,23 pontos.

Ontem, as bolsas de Nova York encerraram os negócios com perdas generalizadas, interrompendo um rali que se mantinha desde a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, há uma semana.

Na China continental, porém, os mercados tiveram ganhos modestos, em meio ao bom desempenho de ações de telecomunicações e de mídia. O Xangai Composto subiu 0,51%, a 3.439,28 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,16%, a 2.119,77 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu Wall Street e o tom predominante na Ásia, com queda de 0,75% do S&P/ASX 200, a 8.193,40 pontos, marcando o terceiro dia seguido de perdas em Sydney.

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Europa ensaia recuperação

As bolsas europeias operam em alta modesta na manhã desta quarta-feira, favorecidas pelo noticiário de empresas e ensaiando recuperação de perdas de ontem, enquanto investidores aguardam novos dados de inflação dos EUA.

Por volta das 6h15 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,19%, a 503,17 pontos.

Depois de oscilarem na abertura do pregão, os mercados acionários da Europa assumiram viés levemente positivo em reação a notícias corporativas.

Em Frankfurt, a ação da Siemens Energy avançava 17,4% no horário acima, após a empresa alemã de tecnologia de energia elevar projeção para sua margem de lucro, enquanto a da RWE, maior distribuidora de energia elétrica da Alemanha, tinha robusta alta de 7,8%, depois de anunciar uma recompra de ações de até 1,5 bilhão de euros.

Já em Amsterdã, a holandesa Just Eat Takeaway saltava mais de 22%, após a maior empresa europeia de delivery de refeições fechar um acordo para a venda de sua unidade americana Grubhub para a startup Wonder, por um valor líquido de US$ 50 milhões.

Nas próximas horas, a atenção vai se voltar para números mais recentes da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que podem influenciar as expectativas para a trajetória dos juros básicos americanos. Desde setembro, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) cortou seu juros em duas ocasiões, em um total de 75 pontos-base.

Às 6h30 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,32%, a de Paris avançava 0,37% e a de Frankfurt ganhava 0,43%. Já as de Milão, Madri e Lisboa exibiam altas de 0,59%, 0,39% e 0,55%, respectivamente.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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Guilherme Serrano

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