Bolsas mundiais: Ásia fecha mista e Europa oscila

Entre as bolsas mundiais hoje (11), as asiáticas fecharam sem direção única, com as da China amargando robustas perdas em meio a incertezas sobre a adoção de novos estímulos para a segunda maior economia do mundo.

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Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto recuou 2,55%, a 3.217,74 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto sofreu queda ainda maior, de 3,94%, a 1.834,94 pontos. O clima é de cautela antes de uma coletiva de imprensa do Ministério de Finanças chinês, durante a qual poderão ser anunciadas medidas de estímulos adicionais. Uma coletiva anterior de autoridades chinesas realizada esta semana decepcionou, ao não trazer novos incentivos econômicos.

No mês passado, o banco central chinês (PBoC) e outras agências governamentais lançaram um agressivo pacote de resgate, que incluiu cortes de juros e compulsório bancário, além de mais ajuda para o problemático setor imobiliário do país.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei subiu 0,57% em Tóquio, a 39.605,80 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,09% em Seul, a 2.596,91 pontos, embora o Banco da Coreia (BoK) tenha anunciado seu primeiro corte de juros em mais de quatro anos, e o Taiex avançou 1,07% em Taiwan, a 22.901,64 pontos, na volta de um feriado.

Em Hong Kong, não houve pregão hoje devido a um feriado.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de produtoras de minério de ferro como Rio Tinto e BHP. O S&P/ASX 200 cedeu 0,10% em Sydney, a 8.214,50 pontos, interrompendo uma sequência de duas sessões positivas.

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Europa oscila

As bolsas europeias oscilam entre pequenas altas e baixas na manhã desta sexta-feira, antes de novos dados de inflação dos EUA e dos primeiros balanços de grandes bancos americanos, e também em meio a incertezas sobre possíveis novos estímulos na China.

Por volta das 6h25 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 se mantinha praticamente estável, com baixa de 0,02%, a 519,00 pontos.

Investidores na Europa aguardam pesquisa sobre a inflação ao produtor (PPI) dos EUA, um dia após o CPI do país surpreender para cima. Antes disso, JPMorgan e Wells Fargo divulgam resultados trimestrais, inaugurando a temporada de balanços do setor bancário americano.

Da agenda europeia de indicadores, foi confirmado mais cedo que a taxa anual do CPI alemão desacelerou para 1,6% em setembro e a produção industrial britânica cresceu 0,5% em agosto ante julho, superando as expectativas.

O apetite por risco nos mercados europeus é limitado antes de uma coletiva de imprensa do Ministério de Finanças da China, neste sábado (12), durante a qual novas medidas de estímulos poderão ser anunciadas. À espera da coletiva, a Bolsa de Xangai tombou 2,55% hoje, encerrando uma semana de extrema volatilidade.

Às 6h40 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,17%, a de Paris subia 0,07% e a de Frankfurt avançava 0,13%. Já a de Milão cedia 0,09%, a de Madri ganhava 0,08% e a de Lisboa tinha alta de 0,50%.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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Guilherme Serrano

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