Bolsas mundiais: Ásia fecha em alta e Europa opera sem direção
Entre as bolsas mundiais hoje (07), as asiáticas fecharam majoritariamente em alta, favorecidas por um rali de ações de tecnologia em Nova York ontem.
Liderando ganhos na região, o japonês Nikkei subiu 1,97% em Tóquio, a 40.083,30 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi mostrou ligeiro ganho de 0,14% em Seul, a 2.492,10 pontos, e o Taiex avançou 0,44% no mercado taiwanês, a 23.651,27 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto teve alta de 0,71%, a 3.229,64 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto, de 1,60%, a 1.879,02 pontos. No radar, estão detalhes de um plano de Pequim para incentivar o consumo, esperados para quarta-feira (08).
O apetite por risco na Ásia veio após ações de big techs americanas, incluindo da fabricante de chips para inteligência artificial (IA) Nvidia, saltarem no último pregão de Nova York, o que acabou impulsionando papéis de semicondutores no Japão e na China hoje.
Exceção, o Hang Seng caiu 1,22% em Hong Kong, a 19.447,58 pontos, sob o peso de ações de tecnologia e biotecnologia, após notícia de que o Pentágono ampliou uma lista de empresas chinesas identificadas como de “natureza militar”.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo quarto pregão seguido, com alta de 0,34% do S&P/ASX 200, a 8.285,10 pontos.
Europa opera sem direção
As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta terça-feira, após o desempenho positivo de ontem, enquanto investidores aguardam novos dados de inflação da zona do euro.
Por volta das 6h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha alta marginal de 0,04%, a 513,21 pontos, depois de atingir o maior nível em mais de duas semanas no pregão anterior em reação a reportagem do The Washington Post sugerindo que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, poderia optar por uma estratégia de tarifas menos agressiva. Posteriormente, Trump descreveu a matéria como “incorreta”.
Logo mais, a atenção vai se voltar para números preliminares da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro referentes a dezembro, que podem influenciar a perspectiva para possíveis novos cortes de juros no bloco este ano. Atualização do desemprego na região também está no radar.
Às 6h43 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,33%, enquanto a de Paris subia 0,29% e a de Frankfurt avançava 0,18%. Já a de Milão recuava 0,16%, a de Madri exibia ligeira alta de 0,06% e Lisboa se mantinha estável.
Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo