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Bolsas mundiais: Ásia fecha em alta e Europa ensaia recuperação

Bolsas mundiais sobem. Foto: Divulgação.

Bolsas mundiais

Entre as bolsas mundiais hoje (04), as asiáticas fecharam majoritariamente em alta, apesar de tensões no Oriente Médio que ontem chacoalharam os mercados globais.

Liderando os ganhos na Ásia, o Hang Seng saltou 2,82% em Hong Kong, a 22.736,87 pontos, apagando a queda do pregão anterior, favorecido ainda pela onda de otimismo deflagrada por agressivas medidas de estímulo adotadas pela China na semana passada.

Já o Nikkei subiu 0,22% em Tóquio, a 38.635,62 pontos, após o novo primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, instruir seu gabinete a elaborar um abrangente pacote econômico, e o sul-coreano Kospi voltou de um feriado com avanço de 0,31% em Seul, a 2.569,71 pontos, interrompendo uma sequência de três pregões de perdas.

O tom positivo predominou na região asiática embora as tensões no Oriente Médio tenham voltado a ganhar força. Ontem, temores de que Israel ataque instalações petrolíferas iranianas impulsionaram os preços do petróleo e pesaram nos mercados acionários de Nova York e da Europa.

Na contramão, o Taiex registrou modesta perda de 0,39% em Taiwan hoje, ao retornar de dois dias de feriados. Na China continental, as bolsas continuam fechadas devido a um feriado de uma semana que se estenderá até segunda-feira (07).

Na Oceania, a bolsa australiana reagiu negativamente aos últimos desdobramentos geopolíticos, e o S&P/ASX 200 caiu 0,67% em Sydney, a 8.150,00 pontos.

Europa ensaia recuperação

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta na manhã desta sexta-feira, ensaiando uma recuperação de perdas de ontem com a escalada das tensões no Oriente Médio, enquanto investidores continuam monitorando o quadro geopolítico e aguardam novo relatório de emprego dos EUA.

Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha modesta alta de 0,20%, a 517,24 pontos. Apenas o subíndice do setor petrolífero subia quase 1%, à medida que os preços do petróleo seguem avançando em meio a temores de que Israel ataque instalações petrolíferas iranianas, em retaliação à ofensiva com mísseis de Teerã de terça-feira (01).

No meio da manhã, a atenção na Europa vai se voltar para o relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, que é fundamental para que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) defina em que ritmo poderá continuar reduzindo juros até o fim do ano. Depois de cortar suas taxas em 50 pontos-base, na reunião de setembro, o Fed vem sinalizando que futuros cortes deverão ser menores, de 25 pontos-base.

No Reino Unido, o economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, defendeu hoje que o BC britânico seja cauteloso na redução de juros, ajudando a impulsionar a libra. Em discurso, Pill disse ser importante “evitar o risco de cortar juros de forma demasiada ou muito rápida”.

Às 6h50 (de Brasília), a Bolsa de Frankfurt subia 0,15% e a de Paris avançava 0,40%, enquanto a de Londres caía 0,35%. Já as de Milão, Madri e Lisboa exibiam ganhos de 0,66%, 0,29% e 0,48%, respectivamente.

Com Estadão Conteúdo

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