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Bolsas mundiais: Ásia fecha em baixa e Europa recua de olho em geopolítica

Bolsas asiáticas. Foto: iStock

Bolsas asiáticas. Foto: iStock

Entre as bolsas mundiais hoje (02), as da Ásia fecharam majoritariamente em baixa, diante da escalada das tensões no Oriente Médio, mas a de Hong Kong saltou mais de 6%, ainda em meio ao otimismo com as últimas medidas de estímulo na China.

O índice japonês Nikkei caiu 2,18% em Tóquio, a 37.808,76 pontos, e o sul-coreano Kospi voltou de um feriado com queda de 1,22% em Seul, a 2.561,69 pontos.

Ontem, o Irã lançou um ataque de mísseis contra Israel, gerando temores de um conflito mais amplo no Oriente Médio que comprometeram o apetite por ações em Nova York e na Europa.

Ignorando fatores geopolíticos, o Hang Seng avançou 6,20% hoje em Hong Kong, a 22.443,73 pontos, também na volta de um feriado e impulsionado ainda pela agressiva série de políticas de estímulo que o banco central chinês (PBoC) anunciou ao longo da semana passada. As medidas do PBoC incluíram cortes de juros e de compulsório bancário, além de incentivos para o enfraquecido setor imobiliário chinês.

Na China continental e em Taiwan, não houve negócios nesta quarta-feira em função de feriados.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo segundo dia seguido em meio ao cenário no Oriente Médio. O S&P/ASX 200 caiu 0,13% em Sydney, a 8.198,20 pontos.

Europa opera em baixa

As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta quarta-feira, enquanto investidores seguem atentos à escalada do conflito no Oriente Médio e aguardam novos dados do mercado de trabalho dos EUA.

Por volta das 6h55 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha perda marginal de 0,09%, a 520,38 pontos. Apenas o subíndice de turismo e lazer caía 1,1%, mas o do setor petrolífero e de gás avançava 1,9% e o de defesa subia 0,6%, ampliando ganhos do pregão anterior.

Ontem, o Irã lançou um ataque de mísseis contra Israel, gerando temores de uma guerra mais ampla no Oriente Médio. O embaixador israelense junto à Organização das Nações Unidas (ONU), Danny Danon, disse que a resposta ao Irã será “dolorosa”.

No meio da manhã, investidores na Europa vão acompanhar pesquisa dos EUA sobre criação de empregos pelo setor privado, um dia após o relatório Jolts, primeiro indicador do mercado de trabalho americano desta semana, vir melhor do que o esperado. Na sexta-feira (04), os EUA divulgam seu principal relatório de emprego, conhecido como payroll.

Às 7h10 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,06%, a de Paris de mantinha estável e a de Frankfurt recuava 0,47%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,22%, 0,66% e 0,32%, respectivamente.

Com Estadão Conteúdo

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