Na Europa, bolsa de Londres fecha na máxima de 2 anos

As bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta quinta (10), após apresentarem certa volatilidade durante ao fim dos pregões.

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Em Londres, o principal índice alcançou seu maior nível desde janeiro de 2020, com balanços e ações ligada a commodities em alta. Falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) estiveram no radar, assim como o resultado da inflação ao consumidor norte-americana.

Na máxima de dois anos, o londrino FTSE 100 fechou com alta de 0,38%, a 7.672,40 pontos. Entre as ações em destaque, em meio ao avanço das commodities, as mineradoras Antofagasta (+4,22%), Anglo American (+2,32%)e Rio Tinto (+2,38%) ficaram no azul.

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A AstraZeneca teve ganho de 3,42%, depois de informar receita do quarto trimestre de 2021 acima do esperado pelo mercado. A Unilever, por sua vez, recuou 1,29%, apesar de ter registrado lucro além do previsto por analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Em Zurique, o Credit Suisse tombou 6,62% depois de um prejuízio bilionário no trimestre mais recente, e em Amsterdã, a ArcelorMittal caiu 1,12%, mesmo com avanço da receita no mesmo período, na comparação anual.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,21%, a 472,35 pontos. O DAX, em Frankfurt, fechou com alta de 0,05%, a 15.490,44 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, cedeu 0,41%, a 7.101,55 pontos.

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Os índices europeus chegaram a perder fôlego e acompanhar os futuros de Wall Street com a divulgação da inflação ao consumidor americano. O indicador ficou acima do esperado e pressionou os ativos.

A CMC Markets observa que os a bolsa londrina, em especial, se mostrou resiliente apesar da fraqueza de seus pares nos Estados Unidos, enquanto a alemã seguia “segurando razoavelmente bem”, mesmo com um risco crescente de inflação.

Inflação ficará na Europa por tempo indesejado

Quanto ao BCE nesta quinta-feira, o vice-presidente da instituição, Luis de Guindos, afirmou que a inflação deve ficar elevada na zona do euro por mais tempo que o previsto, mas que deve haver algum alívio ao londo deste ano.

Em evento sobre a recuperação na era pós-covid, o dirigente admitiu, porém, que existem riscos de alta nessa projeção.

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Já o economista-chefe do BCE, Philip Lane, projetou que as pressões inflacionárias na região devem se aliviar sem que seja necessário um ajuste “significiativo” na política monetária europeia.

Lane reiterou, em evento da Comissão Europeia, que os níveis de preço não devem permanecer nos patamares atuais.

O dirigente Klaas Knot, por sua vez, destacou que os bancos não têm amplificado a atual crise, mas sim absorvido os choques, em evento organizado pelo Politico.

Nesta quinta, o BCE ainda informou que não estenderá para além de março a medida que permitia um relaxamento de níveis de alavancagem aos bancos.

Ainda na Europa, em Milão, o FTSE MIB subiu 0,23%, a 27.190,20 pontos, e nas praças ibéricas, o PSI 20 caiu 0,44%, a 5671,70 pontos, e o IBEX 35 avançou 0,45%, a 8.886,20 pontos, conforme dados preliminares.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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