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Bolsas da Ásia fecham em baixa e Europa recua após tombo em Wall Street

Bolsas asiáticas China. Foto: iStock

Bolsas asiáticas China. Foto: iStock

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira (25), após Wall Street sofrer robustas perdas ontem em meio a preocupações com os resultados de big techs, como são conhecidas grandes empresas de tecnologia dos EUA.

Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei tombou 3,28% em Tóquio, a 37.869,521 pontos, entrando em território de contração depois de acumular perdas de mais de 10% desde a máxima histórica que atingiu em 11 de julho. O Hang Seng recuou 1,77% em Hong Kong, a 17.004,97 pontos, e o sul-coreano Kospi cedeu 1,74% em Seul, a 2.710,65 pontos.

Na China continental, os mercados tiveram desempenho misto, sem mostrar reação significativa a uma inesperada decisão do banco central do país, o PBoC, de cortar mais uma de suas taxas de juros, após reduzir suas taxas principais no começo da semana. O Xangai Composto caiu 0,52%, a 2.886,74 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta marginal de 0,07%, a 1.547,41 pontos.

Em Taiwan, não houve negócios hoje pelo segundo dia consecutivo devido a feriados locais.

Ontem, as bolsas de Nova York amargaram perdas acentuadas, com os índices Nasdaq e S&P 500 registrando o pior desempenho diário desde 2022, após reação negativa de investidores aos balanços e perspectivas das big techs Tesla, montadora de veículos elétricos de Elon Musk, e Alphabet, controladora do Google.

Na Oceania, a bolsa australiana encerrou o pregão desta quinta no menor nível em duas semanas, também sob o peso de Wall Street. O S&P/ASX 200 caiu 1,29% em Sydney, a 7.861,20 pontos.

Europa tem baixa expressiva

As bolsas europeias operam em baixa expressiva na manhã desta quinta-feira, após Wall Street sofrer robustas perdas ontem e também na esteira de uma série de balanços de grandes empresas da região.

Por volta das 6h55 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha queda de 1,45%, a 504,85 pontos.

Ontem, as bolsas de Nova York amargaram perdas acentuadas, com os índices Nasdaq e S&P 500 registrando o pior desempenho diário desde 2022, após reação negativa de investidores aos balanços e perspectivas das big techs Tesla, montadora de veículos elétricos de Elon Musk, e Alphabet, controladora do Google.

Os últimos balanços europeus, por sua vez, geraram reações mistas.

A Stellantis, grupo que reúne as montadoras Fiat Chrysler e Peugeot, registrou um tombo de 48% no lucro do primeiro semestre, e sua ação caía 7,8% em Milão, no horário acima. Já a ação da Unilever saltava 5,8% em Londres, após a multinacional anglo-holandesa divulgar faturamento semestral maior do que o esperado. Ainda no mercado inglês, a Anglo American recuava 0,60%, após a mineradora – que foi alvo de tentativas de aquisição pela BHP meses atrás – registrar prejuízo na primeira metade do ano em função de uma baixa contábil.

No noticiário macroeconômico, o índice Ifo de sentimento das empresas da Alemanha decepcionou com uma inesperada queda em julho.

No meio da manhã, a atenção de investidores na Europa vai se voltar a para a leitura inicial do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA referente ao segundo trimestre. A mesma pesquisa traz dados sobre o PCE, índice de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Às 7h11 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,88%, a de Paris recuava 1,88% e a de Frankfurt cedia 1,33%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham baixas de 2,55%, 1,61% e 3,11%, respectivamente.

*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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