Bolsas asiáticas fecham em alta, com recorde em Tóquio; Europa opera mista com incerteza política

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira (09), com máxima histórica em Tóquio, um dia após alguns dos principais índices acionários de Nova York avançarem a novos recordes e à espera de comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell.

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O japonês Nikkei subiu 1,96% em Tóquio, ao patamar inédito de 41.580,17 pontos, à medida que a fraqueza do iene melhorou a perspectiva de lucros. O sul-coreano Kospi avançou 0,34% em Seul, a 2.867,38 pontos, o Taiex registrou alta marginal de 0,09% em Taiwan, a 23.900,08 pontos, e o Hang Seng ficou estável em Hong Kong, em 17.523,23 pontos.

Na China continental, os mercados foram impulsionados por ações de montadoras e semicondutores. O Xangai Composto teve avanço de 1,26%, a 2.959,37 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 1,74%, a 1.588,07 pontos.

Wall Street teve desempenho misto ontem, mas tanto o índice S&P 500 quanto o Nasdaq renovaram máximas históricas, ainda que com ganhos modestos.

Nas próximas horas, investidores na Ásia e em outras partes do mundo irão acompanhar o primeiro dia de depoimento de Powell no Congresso americano, em busca de sinais da trajetória futura dos juros básicos dos EUA. Nas últimas semanas, dados americanos que mostraram desaceleração no mercado de trabalho e da inflação reforçaram expectativas de que o Fed começará a cortar juros neste semestre, possivelmente a partir de setembro.

Já no fim da noite desta terça, a China divulga seus últimos números de inflação.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul hoje, com ganhos liderados por ações do setor financeiro. O S&P/ASX 200 avançou 0,86% em Sydney, a 7.829,70 pontos.

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Europa opera mista com incerteza política

As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta terça-feira, com a de Paris ainda pressionada por incertezas políticas na França, após o resultado eleitoral do fim de semana, e investidores à espera de comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell.

Em Paris, o índice acionário CAC 40 recuava 0,62% às 6h43 (de Brasília), em meio a temores de que o Parlamento francês fique paralisado por um período prolongado.

No domingo (07), a aliança esquerdista teve a maior votação no segundo turno das eleições legislativas da França, freando o avanço da ultradireita, mas não conquistou maioria absoluta, o que complica as negociações para a formação de um novo governo. O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu ao primeiro-ministro Gabriel Attal que continue temporariamente no cargo “para garantir a estabilidade do país”.

Nas próximas horas, a atenção vai se voltar para o primeiro dia de depoimento de Powell no Congresso americano, em meio a expectativas crescentes que o Fed comece a cortar juros neste semestre, possivelmente a partir de setembro.

Também às 6h43 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,12%, enquanto a de Frankfurt caía 0,16% e a de Madri perdia 0,53%. Já as de Milão e Lisboa avançavam 0,09% e 0,14%, respectivamente.

Entre ações individuais, a da BP tombava 3,7% em Londres. Mais cedo, a petrolífera

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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Guilherme Serrano

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