Bolsas asiáticas fecham em alta após rali em Wall Street; Europa amplia ganhos
As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada nesta quinta-feira, com a de Tóquio atingindo nova máxima histórica, após um rali em Wall Street.
O índice japonês Nikkei subiu 0,94% em Tóquio, a 42.224,02 pontos, ultrapassando a barreira dos 42 mil pontos pela primeira vez depois de atingir recordes nos dois pregões anteriores, enquanto o Hang Seng avançou 2,06% em Hong Kong, a 17.832,33 pontos, o sul-coreano Kospi teve alta de 0,81% em Seul, a 2.891,35 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,60% em Taiwan, a 24.390,03 pontos.
No mercado taiwanês, apenas a ação da TSMC saltou 3,3%, refletindo desempenho semelhante ontem do ADR listado em Nova York. Maior fabricante de semicondutores do mundo, a TSMC é fornecedora da americana Nvidia, que está no centro do frenesi em torno da tecnologia de inteligência artificial (IA).
Na China continental, o Xangai Composto avançou 1,06%, a 2.970,36 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta mais expressiva, de 2,35%, a 1.619,82 pontos, favorecidos também por decisão da comissão reguladora de valores mobiliários do país, conhecida como CSRC, de reforçar controles sobre vendas a descoberto e negociações quantitativas.
Ontem, as bolsas de Nova York tiveram ganhos de mais de 1%, com novos recordes dos índices S&P 500 e Nasdaq, em meio a expectativas de que os juros básicos dos EUA começarão a ser cortados neste semestre, possivelmente a partir de setembro, ainda que o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, tenha mantido postura cautelosa em depoimentos no Congresso americano, nos últimos dois dias.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu a onda positiva de Wall Street e da Ásia e ficou no azul, bem próxima de sua marca recorde. O S&P/ASX 200 avançou 0,93% em Sydney, a 7.889,60 pontos.
Bolsas da Europa ampliam ganhos
As bolsas europeias operam em alta na manhã desta quinta-feira, ampliando ganhos do pregão anterior, à espera de novos dados da inflação dos EUA que podem influenciar a trajetória dos juros americanos.
Por volta das 6h40 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,41%, a 518,54 pontos.
Investidores na Europa e em outras partes do mundo vão acompanhar de perto pesquisa mensal sobre a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, com esperanças de que os dados favoreçam cortes dos juros básicos da maior economia do mundo neste semestre, possivelmente a partir de setembro.
Na Alemanha, foi confirmado hoje que a taxa anual do CPI desacelerou para 2,2% em junho, abrindo o caminho para um novo corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). Autoridades do BCE, porém, têm sinalizado que provavelmente farão uma pausa na reunião de 18 de julho, depois de reduzirem juros pela primeira vez em quase cinco anos no começo do mês passado, em meio à persistente alta de certos componentes da inflação da zona do euro, em especial os custos de serviços.
No Reino Unido, a produção industrial aumentou 0,2% em maio ante abril, como se previa.
Às 6h55 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,33%, a de Paris avançava 0,52% e a de Frankfurt ganhava 0,20%. Já as de Milão e Madri tinham altas de 0,17% e 0,44%, respectivamente, enquanto a de Lisboa se mantinha estável.
*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo