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Bolsas asiáticas fecham em alta à espera do CPI; Europa sobe com dados locais

Mercado financeiro

Mercado financeiro. Foto: iStock

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira (12), à espera de novos dados de inflação dos EUA que podem influenciar os planos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de quando começar a cortar juros.

Esse cenário pode influenciar nas negociações do Ibovespa hoje. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,75%, aos 126.123,56 pontos.

Liderando os ganhos na região asiática hoje, o índice Hang Seng saltou 3,05% em Hong Kong, a 17.093,50 pontos, impulsionado por ações de tecnologia, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,83% em Seul, a 2.681,81 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,96% em Taiwan, a 19.914,55 pontos.

Já o Nikkei ficou praticamente estável em Tóquio, com ligeira baixa de 0,06%, a 38.797,51 pontos, em meio à especulação persistente de que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) se prepara para começar a apertar sua política monetária ultra-acomodatícia.

Na China continental, os mercados tiveram desempenho misto, após uma reunião de líderes de quase uma semana em Pequim descrita por analistas da Saxo Markets como “decepcionante”. O Xangai Composto recuou 0,41%, a 3.055,94 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta de 0,82%, a 1.770,57 pontos.

Durante a reunião anual do Congresso Nacional do Povo, a meta de crescimento de 5% da economia chinesa foi renovada para este ano e houve sinalização de novo corte do compulsório bancário, mas faltaram medidas concretas para lidar com fragilidades específicas, como a crise do setor imobiliário.

Na Oceania, a bolsa australiana se estabilizou hoje, com leve alta de 0,11% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.712,50 pontos, depois de sofrer expressiva queda no pregão anterior.

A predominância do tom positivo na Ásia e no Pacífico precede a divulgação de novos números da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, nas próximas horas. O CPI americano poderá levar a ajustes nas apostas de quando o Fed deverá anunciar seu primeiro corte de juros. Por enquanto, espera-se que o início do relaxamento monetário na maior economia do mundo ocorra em junho.

Europa sobe com dados locais

As bolsas europeias operam em alta na manhã desta terça-feira, após o desempenho misto de ontem, enquanto investidores digerem dados econômicos locais e aguardam novos números da inflação dos EUA.

Confira o desempenho dos índices por volta das 08h:

Londres (FTSE100): +1,06% a 7.750 pontos
Frankfurt (DAX): +0,34% a 17.815 pontos
Paris (CAC 40): +0,05% a 8.023 pontos
Madrid (Ibex 35): +0,50% a 10.377 pontos
Europa (Stoxx 50): +0,13% a 4.937 pontos

Investidores na Europa estão na expectativa por nova pesquisa sobre a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que será divulgada nas próximas horas e pode influenciar as apostas de quando o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deverá começar a reduzir juros. Por enquanto, a expectativa é que o primeiro corte de juros nos EUA virá em junho.

Mais cedo, o Destatis confirmou que a taxa anual do CPI alemão desacelerou a 2,5% em fevereiro, em um momento em que o Banco Central Europeu (BCE) busca mais evidências de que a inflação na zona do euro está caminhando de forma sustentável para a meta de oficial de 2%, antes de considerar a possibilidade de também cortar juros.

Já no Reino Unido, levantamento do ONS mostrou que a taxa de desemprego subiu levemente no trimestre até janeiro, a 3,9%. Por outro lado, os salários dos britânicos avançaram em ritmo anual um pouco menor no mesmo período, de 6,1%.

Assim como o Fed e o BCE, o Banco da Inglaterra (BoE) acompanha as tendências inflacionárias de perto também para definir quando começar a reduzir seu juro básico. Hoje, é aguardado discurso do presidente do BoE, Andrew Bailey.

*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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