Bolsas asiáticas fecham mistas e Europa opera em baixa nesta terça-feira (20)

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira (20), com algumas delas impulsionadas pela sequência positiva recente de Wall Street e outras mostrando fraqueza após a manutenção dos principais juros chineses.

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Liderando ganhos, o índice japonês Nikkei subiu 1,80% em Tóquio, a 38.062,92 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,83% em Seul, a 2.696,63 pontos, e o Taiex registrou alta apenas marginal em Taiwan, de 0,09%, a 22.429,10 pontos.

Ontem, as bolsas de Nova York tiveram ganhos generalizados pelo quinto pregão seguido, ainda sustentadas por sinais de que a economia dos EUA está mais saudável do que se temia e em meio a expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) começará a reduzir juros em setembro.

Na China continental e em Hong Kong, por outro lado, os mercados recuaram após o PBoC – como é conhecido o BC chinês – deixar suas principais taxas de juros inalteradas. A chamada taxa de juros de referência para empréstimos (LPR) de 1 ano foi mantida em 3,35%, enquanto a de 5 anos permaneceu em 3,85%. No mês passado, ambas haviam sido cortas em 10 pontos-base.

O Xangai Composto teve baixa de 0,93%, a 2.866,66 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 1,41%, a 1.525,68 pontos, pressionadas por ações de energia e biotecnologia. Já em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 0,33%, a 17.511,08 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pela oitava sessão consecutiva, diante da boa repercussão de uma série de balanços corporativos locais. O S&P/ASX 200 avançou 0,22% em Sydney, a 7.997,70 pontos.

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Europa tem baixa majoritária

As bolsas europeias operam majoritariamente em baixa na manhã desta terça-feira, perdendo fôlego após a recente sequência de ganhos em algumas das principais praças da região, à medida que investidores digerem dados de inflação da zona do euro e um corte de juros na Suécia.

Por volta das 6h50 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha perda marginal de 0,02%, a 514,47 pontos.

Mais cedo, a Eurostat confirmou que taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro acelerou levemente em julho, a 2,6%, em um momento que o Banco Central Europeu (BCE) considera a possibilidade de voltar a cortar juros, após a redução inicial de junho.

Já o Riksbank, como é conhecido o BC sueco, reduziu seu juro básico em 25 pontos-base, a 3,5%, e sinalizou que poderá cortá-lo mais duas ou três vezes este ano “se a perspectiva de inflação seguir inalterada”.

Investidores na Europa também aguardam mais sinais de que o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) se prepara para anunciar sua primeira redução de juros em quatro anos e meio, na reunião de política monetária de setembro. Na tarde de hoje, são esperados comentários de duas autoridades do Fed. Além disso, o BC americano divulga ata de política monetária, amanhã (21), e seu presidente, Jerome Powell, discursa na sexta-feira (23), durante o simpósio anual de Jackson Hole.

Às 7h05 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,71%, pressionada por petrolíferas como Shell e BP, que tinham perdas de cerca de 2% na esteira da recente queda nas cotações do petróleo, enquanto a de Paris subia 0,05% e a de Frankfurt caía 0,04%. As de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,17%, 0,20% e 0,22%, respectivamente.

Da temporada de balanços, a mineradora chilena de cobre Antofagasta divulgou resultados semestrais praticamente em linha com as expectativas, mas sua ação tinha modesta baixa de 0,40% no mercado inglês.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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Guilherme Serrano

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