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Bolsas asiáticas estendem recuperação e Europa tem alta contida

Bolsas asiáticas China. Foto: iStock.

Bolsas asiáticas China. Foto: iStock.

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira (13), lideradas pela de Tóquio, à medida que ações locais seguem se recuperando da forte turbulência global recente.

O índice Nikkei voltou de um feriado no Japão com um salto de 3,45% em Tóquio, a 36.232,51 pontos, impulsionado por ações de eletrônicos e do setor financeiro. Na semana passada, a bolsa japonesa foi a que reagiu com mais volatilidade a temores sobre uma possível recessão nos EUA, posteriormente aliviados por dados mais animadores da economia americana.

Em outras bolsas asiáticas, os ganhos foram modestos hoje: o Hang Seng subiu 0,36% em Hong Kong, a 17.174,06 pontos, o sul-coreano Kospi teve alta de 0,12% em Seul, a 2.621,50 pontos, e o Taiex avançou 0,11% em Taiwan, a 21.796,57 pontos.

Na China continental, o ímpeto positivo também foi contido. O Xangai Composto subiu 0,34%, a 2.867,95 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto garantiu alta de 0,50%, a 1.554,35 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou igualmente no azul, com a ajuda de ações de bancos. O S&P/ASX 200 avançou 0,17% em Sydney, a 7.826,80 pontos.

Europa tem alta contida

As bolsas europeias operam em alta contida na manhã desta terça-feira, enquanto investidores avaliam dados econômicos locais e aguardam novos números de inflação dos EUA.

Às 6h38 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,17%, a 499,94 pontos.

Nas últimas horas, foram divulgados indicadores do mercado de trabalho britânico e de confiança da Alemanha.

No Reino Unido, a taxa de desemprego caiu para 4,2% no trimestre até junho, o que ajudou a impulsionar a libra, mas o avanço anual dos salários desacelerou para 5,4% no período, atingindo o menor nível em dois anos. Há quase duas semanas, o Banco da Inglaterra (BoE) reduziu seu juro básico em 25 pontos-base, a 5%, em uma decisão apertada.

Já na Alemanha, o índice ZEW de expectativas econômicas caiu para 19,2 pontos em agosto, resultado bem abaixo do esperado que temporariamente pressionou o euro e os mercados acionários europeus.

No meio da manhã, a atenção vai se voltar para dados de inflação ao produtor (PPI) dos EUA, em meio a dúvidas sobre em que ritmo o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deverá reduzir seus juros nos próximos meses.

A grande expectativa, porém, é por números mensais da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA e do Reino Unido, que só serão conhecidos amanhã (14).

Às 6h53 (de Brasília), a Bolsa de Londres se mantinha estável, enquanto a de Paris subia 0,06% e a de Frankfurt avançava 0,24%. Já as de Milão, Madri e Lisboa exibiam ganhos de 0,20%, 0,48% e 0,55%, respectivamente.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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