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Bolsas asiáticas fecham em queda; Europa recua com setor de petróleo em foco

Bolsas asiáticas. Foto: Unsplash

Bolsas asiáticas. Foto: Unsplash

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira (08), com a piora do sentimento após um grande conglomerado financeiro chinês pedir falência.

Esse cenário pode influenciar nas negociações do Ibovespa hoje. Na sexta-feira (05), o índice fechou em alta de 0,61%, aos 132.022 pontos

Na semana passada, o Zhongzhi Enterprise Group, um “shadow bank” (banco paralelo) que fornecia empréstimos ao setor imobiliário chinês, teve pedido de falência e liquidação aceito por um tribunal de Pequim. Além disso, um grande executivo da subsidiária de veículos elétricos da incorporadora Evergrande foi preso sob suspeita de “crimes” não especificados.

Na China continental, o índice Xangai Composto teve queda de 1,42% hoje, a 2.887,54 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,88%, a 1.740,08 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng caiu 1,88% em Hong Kong, a 16.224,45 pontos, com tombo de 6% da China Evergrande New Energy Vehicle. O sul-coreano Kospi cedeu 0,40% em Seul, a 2.567,82 pontos, mas o Taiex contrariou o viés negativo da região e subiu 0,31% em Taiwan, a 17.572,66 pontos.

Em Tóquio, a bolsa não operou hoje devido a um feriado no Japão.

Na Oceania, o mercado australiano ficou no vermelho pelo quarto pregão consecutivo. O S&P/ASX 200 teve baixa de 0,50% em Sydney, a 7.451,50 pontos.

Europa recua com petroleiras em foco

As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta segunda-feira, com perdas lideradas por petroleiras, enquanto investidores monitoram dados econômicos locais e aguardam nova leitura da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA.

Confira o desempenho dos índices por volta das 7h30:

O setor de petróleo e gás tinha a maior queda, de 1,58%, à medida que as cotações do petróleo caíam em torno de 1% após a Arábia Saudita anunciar cortes nos preços da commodity.

De madrugada, um indicador de encomendas à indústria alemã decepcionou com avanço menor do que o esperado. Logo mais, vão ser divulgados números do varejo e de confiança da zona do euro.

Na semana, o grande destaque é o CPI dos EUA, dado de inflação a ser divulgado na quinta-feira (11) que costuma ter forte influência na trajetória dos juros básicos americanos. Na última sexta-feira (05), o forte desempenho do mercado de trabalho americano pesou nas expectativas para cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) neste ano.

Já na próxima sexta (12), começa nova temporada de balanços trimestrais nos EUA, com destaque para resultados de grandes bancos.

*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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