Petróleo encerra o dia em disparada de 7%; Bolsas de NY aprofundam queda
Petróleo encerra o dia em disparada com o risco de redução da oferta da Rússia
O petróleo Brent, negociado em Londres encerrou a terça-feira (1) com contratos para maio em alta de 7%, a US$ 105. Já o barril de petróleo WTI, negociado em Nova York, tiveram alta de 8% para abril, a US$ 103.
Bolsas de Nova York ampliam queda, ainda acompanhando movimentos do conflito geopolítico; Petróleo mantém alta
As bolsas americanas operam em forte queda nesta terça-feira, com os ataques da Rússia à Ucrânia escalando. O petróleo continua em forte alta, mas com a liberação de 60 milhões de barris pela AIE, houve desaceleração.
- O índice Dow Jones cai 1,59%, a 33.354 pontos;
- O S&P 500 recua 1,27%, a 4.318 pontos;
- Nasdaq opera em queda de 1,22% a 13,583 pontos.
Ouro fecha em alta, com ataque russo à Ucrânia apoiando a busca por segurança
O contrato de ouro fechou com ganhos, nesta terça-feira (1) com a demanda pelo metal precioso apoiado pela cautela geopolítica. A Rússia continuava com sua investida militar na Ucrânia, em meio a críticas e a sanções de potências do Ocidente.
O ouro para abril fechou em alta de 2,27%, em US$ 1.943,80 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Com isso, o ouro estendeu os ganhos da sessão anterior. Hoje, militares russos seguiam com o ataque à Ucrânia. No Parlamento Europeu, houve sessão sobre a crise, com fortes críticas ao regime russo pela investida contra o vizinho e pedidos para que a União Europeia reduza sua dependência de Moscou no setor de energia.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
O índice Dow Jones Brazil Titans 20 ADR (BR20) opera em alta, na contramão do mercado
Com o Ibovespa fechado por conta do feriado de Carnaval, os investidores acompanham atentamente o índice de ADRs, que hoje opera no contrafluxo global e tem leve alta de 0,23%, aos 19,057 pontos, às 16h39. Ontem, o indicador começou o dia em queda e virou para o positivo, fechando o dia com elevação de 0,32%.
AIE liberará 60 milhões de barris de petróleo para garantir oferta
Os 31 Estados-membros do Conselho da Agência Internacional de Energia (AIE) concordaram com a liberação de 60 milhões de barris de petróleo de suas reservas emergenciais ao mercado. A intenção da AIE é “enviar uma mensagem unificada e forte aos mercados globais de que não haverá déficit de suprimento como resultado da invasão da Ucrânia pela Rússia”, informou nesta terça-feira (1) a entidade em comunicado.
De acordo com a AIE, a liberação dos barris corresponde a cerca de 4% de toda a reserva dos países que compõem o grupo – de 1,5 bilhão de barris – e deve ser lançado ao mercado a um ritmo de cerca de 2 milhões de barris por dia (bpd) por 30 dias. A decisão desta terça foi tomada após reunião presidida pela secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Bolsas da Europa fecham em baixa marcadas por ofensiva russa e autoridades
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta terça-feira (1), em mais um dia de perdas enquanto os investidores acompanham os desdobramentos da guerra instaurada na Ucrânia após a invasão da Rússia. A dificuldade dos países chegarem a um acordo de cessar-fogo e as severas sanções à economia russa deixam o mercado cauteloso e mantêm o apetite por risco baixo, penalizando as ações.
Bombardeios russos atingiram a praça central de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, e outros alvos civis nesta terça-feira, enquanto um comboio de 64 quilômetros de tanques e outros veículos ameaçava Kiev. Autoridades ocidentais especulam que o Kremlin está tentando atrair forças ucranianas para defender Kharkiv, enquanto uma força russa maior cerca a capital do país.
- O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, encerrou a sessão em baixa de 2,37%, a 442,37 pontos;
- Em Londres, o FTSE 100 recuou 1,72%, para 7.330,20 pontos;
- Em Frankfurt, o DAX cedeu 3,85%, a 13.904,85 pontos;
- O FTSE MIB, de Milão, perdeu 4,14%, fechando em 24.363,56 pontos;
- O CAC 40, de Paris, caiu 3,94%, a 6.396,49 pontos;
- Em Lisboa, o PSI 20 recuou 1,17%, a 5.498,27 pontos;
- O Ibex 35, de Madri, por sua vez, registrou baixa de 3,43%, a 8.188,20 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Rússia ataca torre de TV em Kiev e afirma que vai atacar serviços de segurança na capital
Após lançar um míssil em uma torre de TV da capital da Ucrânia, Kiev, com o objetivo impedir transmissões de telecomunicações da cidade, a Rússia afirmou que vai atacar outras infraestruturas na cidade, especificamente serviços de segurança. O comunicado pede a retirada de civis que vivem próximos às unidades. “Para deter os ataques virtuais contra a Rússia serão realizados ataques com armas de alta precisão contra as infraestruturas tecnológicas do SBU (serviço de segurança) e o centro principal da Unidade de Operações Psicológicas em Kiev”, afirmou o porta-voz do ministério russo da Defesa, Igor Konashenkov.
Confira o vídeo do jornal britânico The Telegraph da torre sendo atingida:
Petróleo salta 8% após abertura dos mercados de NY
Os preços do petróleo saltaram para mais de 8%, nível mais alto desde julho de 2014, enquanto a Rússia pressiona a capital da Ucrânia.
- Petróleo WTI opera em alta de 8,94%, a US$ 104,30;
- Petróleo Brent opera em alta de 8%, a US$ 105,81.
A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo mundial. Os preços da commodity passaram a disparar ainda mais com os anúncios de sanções contra Rússia por países do ocidente.
Bolsas de Nova York abrem em viés baixista com avanço da Rússia
As bolsas de Nova York iniciaram a terça-feira (1º) em baixa, com a principal preocupação no radar dos investidores sendo a invasão militar da Ucrânia pela Rússia. Os dois pontos mais alarmantes para o mercado são uma inflação global ainda maior, assim como a perspectiva do crescimento econômico global.
- índice Dow Jones opera em queda de 1,12%, aos 33,512 pontos;
- S&P 500 cai 0,70%, aos 4,343 pontos;
- Nasdaq recua 0,49%, aos 13,685 pontos.
PMI da indústria sobe a 57,3 em fevereiro nos EUA, revela IHS Markit
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria dos Estados Unidos avançou de 55,5 em janeiro a 57,3 na leitura final de fevereiro, informou nesta terça-feira a IHS Markit. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 57,5.
Em relatório, a consultoria diz que a produção cresceu em ritmo mais rápido, “em meio a sinais de diminuição em problemas nas cadeias de produção” e diante da expansão mais forte nas novas encomendas desde outubro do ano passado.
*Com informações da Dow Jones Newswires
Petróleo dispara +6% com tensões geopolíticas, bolsas da Europa mantêm queda
Às 11h53, o petróleo WTI tinha uma alta de 6,43%, a US$ 101,88. O barril Brent disparava 6,41%, a US$ 104,25.
União Europeia vai analisar seriamente o pedido da Ucrânia de se juntar ao bloco
O presidente dos líderes da União Europeia, Charles Michel, afirmou nesta terça-feira (1) que o bloco vai analisar seriamente o pedido de adesão da Ucrânia, e responder ao pedido “legítimo” de Kiev.
Entretanto, Michel disse que, embora a candidatura da Ucrânia seja “simbólica”, não há consenso sobre a ampliação da UE.
“Vai ser difícil, sabemos que há opiniões diferentes na Europa”, disse Michel ao Parlamento Europeu. “O conselho (dos governos da UE) terá que analisar seriamente o pedido simbólico, político e legítimo que foi feito e fazer a escolha apropriada de maneira determinada e lúcida”.
Bolsas da Europa operam em forte queda
As bolsas europeias seguem em ritmo de baixa nesta terça-feira após terem caído cerca de 1% no pregão da segunda-feira. O mercado continua apreensivo por conta da guerra instaurada na Ucrânia após invasão da Rússia, que teve como consequência a aplicação de severas sanções à economia russa. Diante da dificuldade dos países chegarem a um acordo de cessar-fogo e continuidade do conflito bélico, o apetite por risco entre investidores permanece baixo, penalizando as ações.
Entre o último fim de semana e a segunda-feira, potências globais se uniram ao intensificar as sanções econômicas impostas à Rússia. Entre as medidas, foram congeladas reservas do Banco Central do país, companhias estatais e bancos foram impedidos de manter conexões com os principais mercados globais e oligarcas próximos ao presidente Vladimir Putin também sofreram bloqueios.
Em sessão no Parlamento Europeu nesta terça, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse estar contente com a resposta unificada da União Europeia (UE) e afirmou lutar para se tornar um “membro igual” da Europa. Na segunda-feira, o mandatário assinou solicitação formal para que seu país passe a integrar a UE.
Nos mercados acionários, às 10h25, o índice londrino FTSE 100 tinha baixa de 1,21%, o DAX recuava 2,87% em Frankfurt e o parisiense CAC 40 baixava 2,85%.
Em Milão, o FTSE MIB cedia 2,78%. O Stoxx 600 caia 1,83%.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Petróleo avança mais de 5%, com conflito na Ucrânia e sanções a Moscou
Os contratos futuros de petróleo operavam com ganhos fortes na manhã desta terça-feira (1), estendendo os ganhos recentes, após subirem mais de 4% na segunda-feira. A invasão russa na Ucrânia e as sanções subsequentes contra Moscou continuam em foco, já que a Rússia é um dos principais produtores globais da commodity.
O contrato do WTI para abril operava em alta de 5,41%, em US$ 100,83 barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio subia 5,80%, a US$ 103,65 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), às 10h16
Com a alta no preço do petróleo, os Estados Unidos e outras grandes nações consumidoras estão considerando liberar 70 milhões de barris de seus estoques de emergência à medida que os preços da commodity aumentam.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Bolsas da Ásia fecham em alta, com dados da China em foco e cautela com Ucrânia
Os mercados acionários da Ásia registraram ganhos, nesta terça-feira, 1º de março. Indicadores da China foram analisados por investidores, mas continuou a haver certa cautela com a invasão militar russa na Ucrânia.
A Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,77%, em 3.488,83 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,35%, a 2.326,25 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou com ganho de 0,21%, em 22.761,71 pontos. A KGI Securities diz que a proximidade do Congresso Nacional do Povo da China, um evento anual que começa neste fim de semana, está tendo um efeito estabilizador nas ações chinesas, mas complementa que o conflito na Ucrânia deve continuar a causar volatilidade.
Na Bolsa de Seul, o índice Kospi subiu 0,84%, para 2.699,18 pontos, terminando na máxima do dia.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Petróleo fecha em forte alta
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta segunda-feira, com altas refletindo as inseguranças no fornecimento da commodity no curto e no médio prazo.
Em Nova York, o barril do petróleo WTI para abril terminou em alta de 4,51%, a US$ 95,72. Em Londres, o Brent para maio fechou em US$ 97,97, avanço de 4,09%.
Bolsas da Europa fecham no negativo em dia de temor envolvendo Rússia e Ucrânia
As principais bolsas de valores do continente europeu não resistiram à aversão aos riscos vista hoje nos mercados globais. O fechamento preliminar mostra que somente a bolsa de Lisboa fechou em alta (+1,24%).
Fecharam em queda as bolsas de Madri (-0,13%), Frankfurt (-0,73%), Paris (-1,39%), Milão (-1,39%) e Londres (-0,32%).
Investidores seguem atentos às negociações iniciadas hoje entre Ucrânia e Rússia, que podem trazer alívio ao conflito militar iniciado em território ucraniano na semana passada. Há pouco, o Parlamento da Ucrânia informou que o presidente do país, Volodimir Zelensky, solicitou oficialmente que a Ucrânia seja aceita na União Europeia.
Presidente da Ucrânia assina pedido para que Ucrânia integre União Europeia
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, assinou nesta segunda-feira um pedido para que o país passe a integrar a União Europeia, informou no Twitter a conta do Parlamento da Ucrânia.
Zelensky tem redobrado os pedidos por ajuda internacional para a Ucrânia, que desde quinta-feira (24) está sob ataque da Rússia. O pedido para adesão à UE ocorre no mesmo dia em que integrantes dos governos da Rússia e da Ucrânia se encontraram para negociar o fim do conflito.
President @ZelenskyyUa has signed application for the membership of #Ukraine in the European Union.
This is a historic moment! pic.twitter.com/rmzdgIwArc
— Verkhovna Rada of Ukraine (@ua_parliament) February 28, 2022
Nasdaq vira para o positivo
Conhecida por como “a bolsa da tecnologia” em Nova York, a Nasdaq passou a operar em alta no começo da tarde desta segunda-feira. Às 13h39, a alta era de 0,65%. No mesmo horário, no entanto, o índice Dow Jones se mantinha no negativo, em -0,48%, enquanto o S&P 500, que pontualmente esteve no campo positivo, caía 0,16%.
Termina primeira reunião entre governos da Rússia e da Ucrânia
Segundo a agência de notícias RIA, da Rússia, a primeira reunião entre membros dos governos da Rússia e da Ucrânia, realizada nesta segunda-feira na cidade de Gomel, em Belarus, terminou há pouco.
Não houve detalhes a respeito dos assuntos discutidos e ainda não se sabe se as conversas levarão a alguma alteração na dinâmica do conflito, iniciado na quinta-feira (24) com a invasão de tropas russas no território ucraniano.
Agora, segundo o veículo russo, “as delegações retornarão às suas capitais para realizar consultas”. Ainda não se sabe se um segundo encontro entre as autoridades será marcado.
Índice de empresas brasileiras recua 0,52% em Nova York
O Dow Jones Brazil Titans 20 ADR, índice que reúne os papéis mais líquidos de empresas brasileiras negociados em Nova York, opera em baixa nesta segunda-feira. A B3 está fechada por conta do feriado de Carnaval no Brasil.
Às 12h26 o índice recuava 0,52%.
Bolsas de NY operam em baixa em reflexo da guerra na Ucrânia
Os principais índices acionários de Nova York abriram em baixa nesta segunda-feira, refletindo a insegurança dos investidores em meio a repercussões da guerra na Ucrânia.
Às 12h20, Dow Jones operava em queda de 1,58%, enquanto o Nasdaq caía 0,87%. O S&P 500 também estava no negativo, anotando recuo de 1,28%.
O índice DXY, que mede a força do dólar ante moedas fortes, subia 0,13%.
EUA impõem novas sanções à Rússia
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou um novo conjunto de sanções que proíbe cidadãos no país de se envolver em transações com o Banco Central da Rússia, o Fundo Nacional de Riqueza russo e o Ministério das Finanças do país. Além disso, o Tesouro aplicou bloqueios ao Fundo de Investimento Direto Russo e a seu CEO, Kirill Dmitriev.
As medidas, anunciadas nesta segunda-feira e postas em prática pelo órgão de controle de ativos estrangeiros do Tesouro americano, vão “efetivamente imobilizar quaisquer ativos do Banco Central da Federação Russa detidos nos Estados Unidos ou por cidadãos dos EUA”, diz o Departamento.
A entidade ainda afirma que a sanção contra o Fundo de Investimento Direto e seu diretor limita a capacidade do Kremlin de buscar financiamento estrangeiro.
Com as medidas, “os Estados Unidos continuam a demonstrar seu compromisso inabalável de apoiar a Ucrânia, impor custos ao círculo íntimo do presidente da Rússia, Vladimir Putin ou àqueles ligados a Putin e impedir que o seu regime levante capital para financiar sua invasão da Ucrânia”, disse o Tesouro americano, em nota.
Secretária do órgão, Janet Yellen afirmou que as medidas impostas hoje vão limitar “significativamente” a capacidade da Rússia de usar ativos para financiar suas “atividades desestabilizadoras”, além de mirar nas fontes que Putin depende para sustentar a agressão à Ucrânia.
(Com informações de Estadão Conteúdo)
Bolsonaro nega que tenha conversado com Putin no domingo (27)
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (28), em sua conta no Twitter, que não conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, conforme noticiado no domingo (27).
Segundo o chefe do Executivo, a conversa com o mandatário russo ocorreu “apenas por ocasião da minha visita à Rússia em 16 de fevereiro”.
Bolsonaro, que está no Guarujá, litoral de São Paulo, afirmou ontem que havia conversado “há pouco” com Putin e disse ter tratado da “questão dos fertilizantes”.
– Não procede a informação que eu teria falado com o Presidente Putin no dia de ontem.
– Conversei com ele apenas por ocasião da minha visita à Rússia em 16 de fevereiro.
– A imprensa se supera nas fakenews a cada dia passado!— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 28, 2022
Rússia e Ucrânia iniciam negociações nesta segunda-feira
Pela primeira vez desde a invasão russa na Ucrânia iniciada na quinta-feira (24), representantes dos governos da Rússia e da Ucrânia vão se encontrar para tentar costurar um acordo entre os dois países. A reunião acontece nesta segunda-feira (28) na cidade de Gomel, em Belarus.
Enviados do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, querem um cessar-fogo e a retirada das tropas russas que hoje estão no território ucraniano. Há possibilidade também de um acordo de rendição por parte da Ucrânia, informam agências internacionais.
Rublo desaba 30% por conta das sanções impostas à Rússia
A moeda russa opera nesta segunda-feira em forte desvalorização ante o dólar, uma reação às sanções econômicas que estão sendo impostas ao país por União Europeia Estados Unidos e Reino Unido. A queda já chega a 30%. Com a turbulência, o BC informou que a bolsa de valores de Moscou não vai funcionar hoje. Novas sanções à Rússia devem ser anunciadas também pelo Japão.
Banco Central da Rússia sobe juros de 9,5% para 20% em tentativa de deter escalada da inflação
O Banco Central da Rússia decidiu nesta segunda-feira, 28, elevar sua taxa básica de juros de 9,5% a 20%. A instituição diz que as condições externas para a economia russa “mudaram drasticamente”, no momento em que o país lança uma guerra contra a Ucrânia e é alvo de sanções internacionais.
Segundo comunicado do BC, a elevação dos juros garantirá uma alta nas taxas de depósito “para níveis necessários a fim de compensar a maior depreciação do rublo e os riscos de inflação”.
O BC diz que tem como objetivo apoiar a estabilidade financeira e de preços e proteger as economias dos cidadãos de se depreciar. Afirma ainda que outras decisões sobre juros serão tomadas levando-se em conta os riscos com as condições externas e domésticas e a reação dos mercados financeiros, bem como a inflação e suas expectativas.
Em outro comunicado nesta segunda-feira, o BC da Rússia diz que a partir desta data os operadores locais estão “proibidos de vender ativos sob instruções de não residentes”.
(Com informações de Estadão Conteúdo)
Bolsas da Europa caem e petróleo sobe firme
Mercados operam sob tensão nesta segunda-feira (28), com investidores monitorando o desenrolar do conflito armado na Ucrânia. Ativos reagem a sanções impostas à Rússia por Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Canadá e Japão, como a exclusão de bancos russos do sistema internacional de pagamentos, o Swift.
O foco na Ucrânia é redobrado em meio às primeiras negociações entre Rússia e Ucrânia desde a invasão russa, ocorrida nas primeiras horas da quinta-feira (24)
Por volta das 10h, a Bolsa da Londres caía 0,70% e a de Madri recuava 0,90%. Quedas maiores aconteciam em Frankfurt (-1,50%) e Paris (-2,27%).
O risco de uma menor oferta de petróleo impulsiona os preços na commodity, que sobem ceca de 5% e voltam a se aproximar dos US$ 100 por barril.
No Brasil, não haverá pregão por conta do feriado de Carnaval.
Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em alta
As bolsas asiáticas colocaram em segundo plano a crise na Ucrânia. No fechamento, o índice Nikkei, em Tóquio, avançou 0,19%, enquanto a Bolsa de Xangai registrou avanço de 0,32%. Em Seul, o índice Kospi teve alta de 0,84%.
A exceção foi o índice Hang Seng, em Hong Kong, que fechou em queda de 0,24%.