Bolsa brasileira: veja 15 ações para aproveitar o atual cenário

Levando em consideração o atual ciclo de alta dos juros no Brasil e de baixa nas taxas dos EUA, o Santander emitiu um relatório com uma carteira recomendada de 15 ações para aproveitar o atual cenário econômico da Bolsa brasileira.

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Na última semana, foi divulgado o CPI dos EUA, que registrou avanço de 0,2%, ante consenso de 0,1%. Com isso, diz o Santander, o mercado agora projeta um corte de 25 pontos-base na taxa de juros em novembro, em vez dos 50 pontos-base esperados anteriormente.

Já no Brasil, diz a casa, o anúncio do governo de expandir a faixa de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5.000 mensais preocupa os investidores, já que pode gerar uma queda de R$ 40 bilhões na arrecadação, agravando o desequilíbrio fiscal.

Com isso, o mercado passou a precificar uma taxa Selic terminal de 13,25% para setembro de 2025, anulando grande parte dos cortes feitos desde junho de 2023.

Diante desse cenário, o Santander divulgou uma carteira recomendada composta por “empresas com potencial de revisão positiva de lucros e que historicamente superam o mercado em ciclos opostos de taxas de juros no Brasil e EUA”.

O portfólio inclui blue chips como Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Petrobras (PETR3) e Vale (VALE3).

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Confira a seguir a nova carteira recomendada do Santander:

  • Totvs (TOTS3)
  • Sabesp (SBSP3)
  • Itaú (ITUB4)
  • Bradesco (BBDC4)
  • Petrobras (PETR3)
  • Eletrobras (ELET3)
  • Hapvida (HAPV3)
  • Lojas Renner (LREN3)
  • Porto Seguro (PSSA3)
  • Direcional (DIRR3)
  • Mercado Livre (MELI34)
  • Smart Fit (SMTF3)
  • Vivara (VIVA3)
  • Weg (WEGE3)
  • Vale (VALE3)

De acordo com os analistas do Santander, o cenário mais provável nos EUA (70% de probabilidade) é de um “pouso suave“, com a inflação moderando e sinais de desaceleração da economia, permitindo o início de cortes de juros.

No Brasil, o cenário mais provável (37%) também é de um “pouso suave”, com uma desaceleração gradual da atividade econômica. Um ambiente global favorável ajudaria o Brasil a corrigir seus desequilíbrios fiscais, destaca a casa.

No entanto, há uma alta probabilidade (33%) de um cenário de dificuldades fiscais, onde o Brasil não consegue conter o crescimento da dívida pública, levando a uma crise de insolvência.

Neste ano, o Ibovespa, índice de referência da Bolsa brasileira, apresenta recuo na casa dos 2,50%. Em outubro, a queda é inferior a 1%.

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Guilherme Serrano

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