O Banco do Japão (BoJ) decidiu, por 8 votos a 1, manter sua política monetária nos mesmos patamares atuais, correspondendo às expectativas do mercado.
A taxa de depósito foi mantida pelo BoJ em -0,1% ao ano, e a meta de juros para os títulos públicos (JGBs) de 10 anos continuará em torno de 0%, sem um limite de compra de ativos para chegar a este objetivo.
A autoridade monetária manteve ainda sua percepção sobre as perspectivas econômicas do país, de que embora a atividade continue sob a tendência de recuperação, segue em situação “severa” por causa da pandemia da covid-19.
“O banco continuará com a flexibilização monetária quantitativa e qualitativa com controle da curva de juros, visando atingir a meta de estabilidade de preços de 2%, por quanto tempo for necessário”, afirma o comunicado.
O texto também reafirma que o BoJ “não hesitará” em tomar novas medidas de estímulo monetário, caso se mostrem necessárias, e que espera que as taxas de investimento de curto e longo prazo se mantenham nos patamares atuais ou mesmo abaixo deles.
O único voto em contrário à decisão foi do dirigente Goushi Kataoka. Ele considerou que era necessário aumentar ainda mais os estímulos monetários com o corte das taxas de juros de curto e longo prazos, para encorajar as empresas a elevarem os investimentos em ativos fixos.
Na reunião, os dirigentes também decidiram sobre os detalhes das Operações de Suporte ao Financiamento para as Respostas à Mudança Climática, cujo modelo preliminar foi divulgado previamente. O comunicado sobre a decisão não informa mais detalhes.
Presidente do BoJ diz não crer que Evergrande se transforme em problema global
O presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, afirmou que a crise de liquidez provocada pela Evergrande não deve se alastrar e tornar-se um problema global.
“É apropriado ver isso como uma questão daquela empresa em particular e do setor imobiliário da China“, disse Kuroda, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (22).
“Não acho que isso vá se tornar um problema geral (para os mercados) a essa altura”, acrescentou.
Kuroda, no entanto, reconheceu que os mercados têm reagido com nervosismo às dificuldades financeiras da Evergrande e prometeu que o BoJ ficará atento a esses movimentos.
Kuroda comentou também que a economia japonesa segue na trajetória da recuperação e disse não acreditar que possa ocorrer uma forte desaceleração da demanda dos EUA e da China.
A afirmação se deu logo após o país decidir por manter seus juros nos patamares atuais.
O BoJ decidiu por 8 votos a 1 manter sua política monetária, conforme o esperado pelo mercado. A taxa de depósito foi mantida em -0,1% ao ano, e a meta de juros para os títulos públicos (JGBs) de 10 anos continuará em torno de 0%, sem um limite de compra de ativos para chegar a este objetivo.
A autoridade monetária manteve ainda sua percepção sobre as perspectivas econômicas do país, de que embora a atividade continue sob a tendência de recuperação, segue em situação “severa” por causa da pandemia da covid-19.
“O banco continuará com a flexibilização monetária quantitativa e qualitativa com controle da curva de juros, visando atingir a meta de estabilidade de preços de 2%, por quanto tempo for necessário”, afirma o comunicado.
O texto também reafirma que o BoJ “não hesitará” em tomar novas medidas de estímulo monetário, caso se mostrem necessárias, e que espera que as taxas de investimento de curto e longo prazo se mantenham nos patamares atuais ou mesmo abaixo deles.
Com informações do Estadão Conteúdo
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