Em relatório mensal divulgado nesta terça-feira (10), a Boeing registrou uma queda de 72% nas entregas de aviões em agosto em comparação com o valor entregue em 2018.
Em relação ao número total de entregas deste ano, o resultado de agosto da Boeing derruba o total anual em mais de 40%. A principal justificativa para a queda seria o sétimo mês de suspensão global da sua aeronave de maior sucesso, o Boeing 737 MAX.
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No mês de agosto, a fabricante de aviões entregou 18 aeronaves, número bem abaixo dos 64 registrados em 2018.
Até o mês passado, as entregas anuais haviam totalizado 276 aeronaves. Em 2018, o valor foi de 481 aeronaves.
Suspensão do Boeing 737 MAX
As entregas do Boeing 737 MAX estão congeladas desde meados de março. O congelamento ocorreu após o segundo desastre aéreo, com a queda de um voo da Ethiopian Airlines. O primeiro acidente ocorreu com um voo da companhia aérea Lion Air, da Indonésia, em outubro de 2018.
As semelhanças entre os dois acidentes despertaram preocupações sobre segurança. Por isso, a Boeing terá que submeter um novo sistema de controle de voo da aeronave para aprovação da pela Federal Aviation Administration (FAA), agência federal de aviação dos Estados Unidos. A empresa deverá realizar um voo teste que dá a certificação de que o software do avião foi atualizado e que houve treinamento de seus pilotos
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No começo de junho a American Airlines informou que foi prolongado até 3 de setembro o cancelamento de voos de seus aviões 737 MAX. A companhia aérea opera uma média de 115 voos diários em suas aeronaves de modelo 737 MAX.
No final de maio, o diretor executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, afirmou que houve “erros” na implementação do alerta sobre problemas no sistema de estabilização do 737 Max.