A Boeing (NYSE: BA) expandiu as inspeções dos recém-produzidos 787 Dreamliners depois de encontrar um defeito de fabricação, de acordo com a indústria e funcionários do governo. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pelo “Wall Street Journal”.
De acordo com o jornal, os engenheiros da Boeing e os reguladores de segurança aérea dos EUA concordaram que o defeito não representa um risco iminente à segurança. Contudo, a nova questão provavelmente aumentará a revisão da Administração Federal de Aviação das salvaguardas de produção do 787, desencadeada no início deste ano por outros defeitos.
As falhas encontradas recentemente marcam o quarto defeito na linha de montagem da família de jatos de fuselagem larga da Boeing, que veio à tona em alguns meses.
Além de maio, depois que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) prejudicou as operações aéreas e forçou a fabricante de aviões a fechar brevemente as instalações de produção, novembro foi o único mês desde 2013 sem uma entrega de Dreamliner.
Boeing tem 23 encomendas do modelo 737 Max canceladas
A Boeing informou na última terça-feira (8) ter registrado 23 cancelamentos de encomendas do modelo 737 Max, que teve suas operações retomadas há três semanas após correção de falhas técnicas.
O cancelamento das aeronaves foi realizado pela Virgin Australia, que durante o último mês encomendou 27 aviões da Boeing, incluindo 25 unidades do 737 Max.
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Ao passo que as outras duas aeronaves encomendadas pela companhia são aviões de reabastecimento para o exército japonês.
Além disso, a carteira de encomendas da empresa registrou 88 cancelamentos de aviões em novembro, por companhias como a Air Canada e a Air Lease Corp.
Última cotação
As ações da Boeing (NYSE: BA) registravam por volta das 16h56 uma alta de 0,84%.