Ícone do site Suno Notícias

Boeing diz que acordo com Embraer é estrategicamente importante

Boeing

Boeing

O vice-presidente financeiro da Boeing, Greg Smith, informou que a compra do controle da divisão comercial da Embraer (EMBR3) continua estrategicamente importante para a companhia. A declaração ocorreu nesta terça-feira (24) em uma entrevista para a agência de notícias “Reuters”.

No entanto, o vice-presidente da Boeing afirmou que a companhia norte-americana está evitando novas dívidas. Dessa forma, cenário pessimista criado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) pode interferir de forma negativa nas negociações da empresa com a Embraer.

Durante a entrevista, Smith ressaltou ainda que as negociações não serão concluídas neste momento. Isso porque, além da necessidade de evitar dívidas, o executivo falou sobre as turbulências dos mercados globais.

“Agora não. Os mercados estão basicamente fechados. Quero dizer, realmente não há muitas oportunidades para dívidas adicionais. Esse é um dos desafios”, informou o vice-presidente da companhia norte-americana.

Compra da Embraer pela Boeing

A compra da Embraer pela Boeing foi aprovada no Brasil, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no dia 27 de janeiro deste ano. Segundo a autarquia, as duas companhias não concorrem nos mesmos mercados e que não há risco de problemas concorrenciais decorrentes da aquisição.

Saiba mais: Cade aprova compra da Embraer pela Boeing sem restrições

O Cade analisou duas transações que formarão a operação. Na primeira, a Boeing comprará 80% do capital do setor de aviação comercial da Embraer. O segmento engloba a produção de aeronaves regionais e comerciais de grande porte.

Já a segunda operação cria uma joint venture entre as duas produtoras de aeronaves para a produção o avião de transporte militar multimissão KC-390. A nova empresa terá uma participação no capital de 51% da Boeing e 49% da Embraer.

Além disso, o acordo entre a Boeing e a Embraer já foi aprovado por órgãos reguladores dos Estados Unidos e da China. No entanto, em janeiro, a Comissão Europeia suspendeu a análise da negociação com a justificativa que as empresas não deram informações suficientes.

Sair da versão mobile