Os papéis da Boeing despencaram 13% no início da sessão desta segunda (11). A queda é consequência da queda de um avião na Etiópia no último domingo, matando 157 passageiros e a tripulação da nave. Tratava-se de um Boeing 737 MAX 8, fabricado pela empresa.
O Boeing saía de Addis Ababa, na Etiópia, com destino a Nairóbi, capital do Quênia. Operado pela Ethiopian Airlines, o avião caiu seis minutos após levantar voo. Em outubro passado, um mesmo modelo caiu na costa da Indonésia, causando a morte de 189 pessoas a bordo.
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A queda nas ações da Boeing eliminou quase 300 pontos na Dow Jones. O comportamento da fabricante derrubava a bolsa em quase 1%, mas conseguiu se recuperar com o bom desempenho de outras empresas. O benchmark industrial se manteve, cotado em 25.450,95 pontos.
O mercado americano, de uma forma geral, vive um cenário inverso ao da fabricante nesta segunda. A tendência positiva registrada nos mercados europeu e asiático levantava o restante dos índices. O S&P, por exemplo, avançava quase 0,79% nesta manhã, enquanto o Nasdaq somava 1,13%.
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China e Indonésia anunciaram que vão proibir as companhias do país de operarem voos com o Boeing 737 MAX 8. O receio se espalhou para muitas pessoas. De acordo com a agência Bloomberg, passageiros estão relatando nas redes sociais medo de voar no avião e questionando as companhias se vão continuar operando com o modelo.
A brasileira Gol, por sua vez, anunciou que vai manter em operação as sete aeronaves desse modelo em rotas internacionais enquanto acompanha as investigações acerca da tragédia na Etiópia. “A Gol mantém contato próximo com a Boeing para esclarecimentos. A companhia reitera a confiança na segurança da sua operação”, informou a companhia em comunicado.
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O reflexo da decisão foi sentido na Bolsa. As ações da empresa recuavam 3,8% às 11h50, apesar de alta de 2% no Ibovespa. Contribuiu também a notícia de que a Azul fez proposta para comprar cerca de 60% das operações da Avianca Brasil.