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BNDES: crédito para MPMEs chega a R$ 2 bi em aprovações

Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o BNDES fez mais uma venda de ativos de sua carteira de investimentos.

Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o BNDES fez mais uma venda de ativos de sua carteira de investimentos.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) informou nessa sexta-feira (8), que sua linha emergencial para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), destinada ao combate do novo coronavírus (Covid-19), chegou a R$ 2 bilhões de aprovações de financiamentos e já beneficiou cerca de 5 mil clientes.

A linha oferece crédito para MPMEs com um faturamento anual de até R$ 300 milhões. Segundo o BNDES, o montante de financiamentos aprovados representa 40% do orçamento total, visto que esse é de R$ 5 bilhões. Além disso, as aprovações aumentaram na última semana, apresentando uma média diária de R$ 135 milhões.

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De acordo com a previsão do banco, cerca de 124 mil empregos foram mantidos através desses recursos, de modo que os 2 bilhões estão distribuídos da seguinte forma:

A instituição também indicou que o setor que mais usou a linha de crédito foi o de comércio e serviços, com 80,5% dos recursos, ao passo que o setor de Indústria e transformação ficou com 19% e o agronegócio com 0,5% do recurso.

No total, o banco já disponibilizou R$ 10 bilhões quando contabilizadas as linhas emergências anunciadas nos últimos 45 dias, como:

Medidas adotadas pelo BNDES para conter os efeitos da crise

Outra medida adotada pelo banco para conter os efeitos da pandemia de coronavírus na economia brasileira, foi a suspensão de cobrança de empréstimo por seis meses como uma das medidas para a injetar R$ 55 bilhões no sistema financeiro.

Veja também: BNDES fará pausa na venda de ações devido à volatilidade do mercado

Em março desse ano o banco informou a suspensão do pagamento de juros por até seis meses para as empresas que tem financiamento direto, para esses, serão destinados R$ 19 bilhões. Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, essa medida “traz um alívio de caixa para empresas” que enfrentam a crise provocada pelo coronavírus.

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