BNDES aprova R$ 3 bi para lote PiPa, maior concessão rodoviária do Brasil
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta quinta-feira (21) um empréstimo de R$ 3 bilhões para a Eixo SP Concessionária de Rodovias, operadora do Lote Piracicaba-Panorama (PiPa), trechos de rodovias estaduais de São Paulo que formam a maior concessão rodoviária do País.
O BNDES informou ainda que o empréstimo cobrirá 58% do total de investimentos previstos nos sete primeiros anos de concessão.
O lote de trechos rodoviários, concedido no início do ano passado, soma um total de 1.224 quilômetros de estradas, que cruzam 62 municípios do estado de São Paulo. A Eixo SP é controlada pela gestora de recursos Pátria Investimentos, que pagou R$ 1,1 bilhão em outorgas para levar a concessão.
De acordo com o BNDES, os investimentos previstos nos sete primeiros anos de concessão no lote PiPa somam R$ 5 bilhões. Além disso, ao longo dos 30 anos de contrato, a concessionária deverá investir R$ 14 bilhões, como divulgado à época do leilão.
Na nota divulgada nesta quinta-feira (21), o BNDES prevê o total de investimentos em obras em R$ 12 bilhões.
Sérgio Santillan, CEO da Eixo SP, disse em nota que “o apoio do BNDES permite que um projeto desse porte seja viabilizado, trazendo enormes benefícios para as cidades vizinhas, para o Estado e para o País”.
Equatorial obtém financiamento de R$ 2,150 bilhões do BNDES
A Equatorial Energia (EQTL3) informou no dia 2 de janeiro que suas controladas Equatorial Maranhão Distribuidora de Energia e Equatorial Pará Distribuidora de Energia obtiveram aprovação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para financiamento de R$ 2,150 bilhões.
O montante obtido pela Equatorial será destinado para o plano de investimento para os anos de 2021 a 2023.
“Os próximos 3 anos de investimentos das companhias contam com financiamento aprovado pelo banco”, destaca a empresa em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O financiamento aprovado pelo BNDES é de R$ 750,8 milhões à Equatorial Maranhão e R$ 1,4 bilhão à Equatorial Pará, ambas com carência até dezembro de 2023 e prazo total de 20 anos ao custo de IPCA+4,08% ao ano. Os recursos serão utilizados para expansão do sistema de distribuição, combate às perdas de energia, melhoria da qualidade do fornecimento, ampliação da base de clientes e aprimoramento da operação do sistema elétrico.
Com informações do Estadão Conteúdo