O Banco BMG (BMGB4) informou ao mercado nesta segunda-feira (14) que o Tribunal Regional Federal suspendeu a eficácia da decisão de afastamento de Márcio Alaor Araujo e de Marcus Vinícius Fernandes Vieira proferida pela Juíza Federal da 2a. Vara Criminal de São Paulo.
Assim, segundo o banco, os executivos estão novamente “aptos a retomar suas funções junto ao Grupo BMG, sem restrição de qualquer espécie.
Além disso, o documento ainda informa que Márcio Alaor de Araújo, por iniciativa própria, optou por desligar-se do Banco BMG, renunciando a seu mandato de Diretor Executivo Vice-Presidente, a fim de colaborar para a total independência e transparência dos trabalhos realizados pelo Comitê Especial constituído para as averiguações de compliance.
Desta forma, Márcio Alaor de Araújo assumirá a função de Diretor junto à BMG Participações S.A., com sede em Belo Horizonte.
Enquanto o advogado Marcus Vinícius Fernandes Vieira já havia se desligado do Banco antes mesmo da decisão judicial de afastamento e permanecerá prestando serviços profissionais a outras empresas do Grupo BMG.
BMG tem lucro líquido contábil de R$ 97 milhões no 3T20
O banco registrou lucro líquido contábil de R$ 97 milhões no terceiro trimestre deste ano. Esse valor é equivalente a aumento de 46,2%, em relação ao mesmo período no ano passado, quando havia registrado lucro de R$ 66 milhões.
Por sua vez, o lucro líquido recorrente foi de R$ 87 milhões entre julho a setembro deste ano, resultado pouco abaixo dos R$ 88 milhões do mesmo período em 2019. Em setembro, o Banco BMG atingiu 4,8 milhões de clientes ativos, crescimento recorde de 25,2% nos últimos doze meses, com 5,5 mil clientes por dia útil no terceiro trimestre de 2020.
As contas no período de julho a setembro foram triplicadas atingindo 1,9 milhões de contas digitais, tendo aberto a quantidade recorde de 7,6 mil contas por dia útil no terceiro trimestre.
Última cotação
O Banco BMG encerrou o pregão em uma alta de 0,95%, com suas ações cotadas a R$ 5,29.