Quinze países da Ásia formaram o maior bloco comercial do mundo neste domingo, numa iniciativa apoiada pela China. Além da China, fazem parte do acordo Japão, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Austrália e dez países do Sudeste Asiático, incluindo Indonésia, Vietnã, Tailândia e Cingapura. O acordo não inclui os Estados Unidos, maior economia do mundo.
O bloco comercial, chamado de Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP, na sigla em inglês), tem como objetivo reduzir progressivamente as tarifas em várias atividades econômicas.
O negócio pode firmar a parceria econômica da China com o Sudeste Asiático, Japão e Coreia, colocando a segunda maior economia do mundo em uma posição mais favorável para moldar as regras de comércio da região, segundo a CNBC.
Além disso, o RCEP poderá ajudar a China a reduzir sua dependência de outras regiões nos mercados de tecnologia, enquanto os conflitos com Washington continuam.
Bloco comercial deve ajudar na recuperação das economias
Em uma cerimônia virtual, os líderes dos países envolvidos assinaram o acordo para formar o bloco comercial. “O RCEP será ratificado em breve pelos países participantes e passará a ter efeito, contribuindo para a recuperação da economia pós-Covid”, disse o primeiro-ministro do Vietnã, Nguyen Xuan Phuc.
O acordo dp RCEP foi assinado em paralelo à reunião da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).
O bloco comercial vai representar 30% da economia global, 30% da população mundial e atingirá 2,2 bilhões de consumidores, segundo o representante do Vietnã.
De acordo com o governo japonês, o RCEP vai elimitar as tarifas de 91% das mercadorias entre os membros. Além disso, o bloco comercial derrubará as barreiras comerciais com muitos dos maiores parceiros comerciais do país, elevando o nível de itens não tarifários enviados para a Coreia do Sul de 19% para 92%, e para a China de 8% para 86%.
Editora do Suno Notícias desde outubro de 2020, é jornalista formada pela PUC-SP, com pós-graduação em jornalismo literário. Atua no mercado financeiro desde 2003, quando iniciou a carreira no jornal econômico DCI, cobrindo o setor de alimentos no caderno de Indústria. Foi trainee do jornal Valor Econômico, onde atuou no Caderno de Empresas por quase três anos. Lá, cobriu o setor de indústria, com foco em siderurgia, embalagens e aeroespacial. Fez coberturas setoriais em viagens para São José dos Campos e Franca (SP), além de coberturas internacionais na Alemanha e na Suécia. Trabalhou por cinco anos na Agência Estado/Broadcast, do Grupo Estado, onde foi repórter dos setores de mineração e siderurgia, alimentos e bebidas e finanças. Foi premiada como o prêmio Destaque de Reportagem da AE em 2007 e 2008. Além de atuar no serviço de notícias em tempo real, fez participações no caderno de Economia do jornal Estado de S.Paulo e na Rádio Eldorado. Ainda no Grupo Estado, foi editora assistente da editoria Empresas e Setores, atuando com edição e pauta, além de cobrir mercados diariamente com o cenário de bolsa e fazer reportagens especiais com foco em governança corporativa. Trabalhou também como correspondente de finanças no serviço da Thomson Reuters em português por quase um ano. Atuou por cerca de oito anos como jornalista independente, contribuindo para veículos como UOL Economia, Infomoney e Revista Você SA, além de ter trabalhado em projetos na área de conteúdo e comunicação de instituições financeiras como Anbima, Banco BS2, Banco Pine, Itaú BBA e EQI.