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BlackRock reduz participação acionária na Hypera (HYPE3) para 4,99%

BlackRock

BlackRock (foto: divulgação)

A BlackRock informou na última quarta-feira (20) que reduziu sua participação acionária na Hypera (HYPE3) para 4,99% do capital social.

Dessa forma, a gestora de ativos possui 31,5 milhões de ações ordinárias e 312 American Depositary Receipts (ADRs). Além disso, a BlackRock ainda tem 435 mil instrumentos financeiros derivativos referenciados em papéis ordinários, representando 0,06% do total de ações emitidas pela Hypera.

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“O objetivo das participações societárias mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa”, informou a gestora.

BlackRock tem queda de quase US$ 1 trilhão nos ativos

A maior gestora de recursos do mundo, apresentou uma queda de quase US$ 1 trilhão (R$ 5,25 trilhões) nos ativos sob sua gestão, no primeiro trimestre deste ano. No fim dos três primeiros meses deste ano, a gestora possuía US$ 6,47 trilhões sob gestão, enquanto no mesmo período de 2019 detinha US$ 7,43 trilhões.

Além disso, a BlackRock teve uma queda de 23% no lucro trimestral, com os investidores demonstrando sua preferência por serviços de gestão de caixa, ao passo que os custos aumentaram. O lucro líquido foi de US$ 806 milhões, ou US$ 5,15 por ação, frente a US$ 1,05 bilhão, ou US$ 6,61 por ação, em 2019.

As despesas operacionais do grupo subiram 43%, para US$ 3,03 bilhões. Segundo a BlackRock , o movimento dos investidores sacando seus recursos dos fundos em meio à crise da pandemia do novo coronavírus (covid-19) foi grande.

Veja Também: BlackRock: PNC venderá participação de 22% na gestora

O grupo comercializa fundos mútuos, fundos de aposentadorias, fundos de ações, entre outros produtos. A carteira de ativos da gestora está dividida, aproximadamente, da seguinte maneira por continentes:

As consequências econômicas do vírus impactaram fortemente os mercados acionários de todo o mundo. O S&P 500 apresentou um tombo de 20% no intervalo.

Entretanto, segundo o presidente-executivo da BlackRock, Larry Fink, os Exchange-Traded Funds (ETFs), fundos de ações negociados na bolsa, tiveram um recorde de entradas líquidas de US$ 10 bilhões no mês de março na comparação anualizada.

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