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BlackRock pune mais de 50 empresas por falta de sustentabilidade

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BlackRock (foto: divulgação)

A BlackRock, maior gestora de recursos do mundo, aplicou punições a 53 empresas por falta de progresso em prol da sustentabilidade e combate ao aquecimento global. Segundo o comunicado apresentado nesta terça-feira (14), as empresas atingidas vão desde a petroleira ExxonMobil até a montadora sueca Volvo.

Larry Fink, CEO da BlackRock, já havia dito no início do ano que a companhia seria mais dura com as investidas que fazem parte de seu portfólio caso não avançassem nessa temática. As punições vão desde a retirada de investimentos ou participações nas empresas, até a utilização do poder de voto para demonstrar sua insatisfação.

A decisão da gestora vem à tona em meio à pressão que sofre por não ter tomado medidas significativas sobre problemas ambientais, embora sempre tenha se mostrado consciente dos perigos do aquecimento global.

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Além disso, a companhia, que detêm mais de US$ 6 trilhões em ativos sob gestão e é sediada em Nova York, informou que colocou 244 empresas no seu radar para que sejam mais ativas nesse sentido.

“Nossa abordagem sobre questões climáticas, em particular, é concentrar nossos esforços em setores e empresas onde as mudanças climáticas representam o maior risco material para os investimentos de nossos clientes”, afirmou o grupo.

No entanto, neste ano a BlackRock também já foi criticada por não apoiar soluções levantadas por suas empresas investidas para mudanças climáticas, como a Woodside Energy, petrolífera australiana, e o J.P. Morgan, banco norte-americano.

A Woodside propôs resoluções e metas alinhadas com o Acordo de Paris, da Organização das Nações Unidas (ONU), e recebeu massivo apoio de seus acionistas — menos da BlackRock. A gestora disse que, embora “concordasse com a intenção da proposta dos acionistas”, ainda era insuficiente em relação às emissões de gases estufa que a petroleira realiza.

Saiba mais: BlackRock tem queda de quase US$ 1 trilhão nos ativos sob gestão

“Esperamos que a Woodside continue a revisar e definir metas ambiciosas de redução de emissões, à medida que o setor de gás natural melhora sua capacidade de entender e gerenciar as emissões”, disse BlackRock.

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