A BlackRock (BLAK34), maior gestora de ativos do mundo, está de comando novo no Brasil. Karina Saade, de 41 anos, foi promovida ao maior posto da empresa no País, substituindo Carlo Takahashi, que ocupava a cadeira desde 2019.
Takahashi passa a ser o chairman da operação brasileira. Karina Saade trabalha na BlackRock há mais de 15 anos e era Chief Operating Officer (COO) da gestora na América Latina desde 2014.
“Karina foi peça fundamental para o crescimento da BlackRock na região, com presença no México, Colombia, Chile e Peru, além do Brasil”, diz a gestora em nota.
A BlackRock, que se aproxima de atingir a marca de US$ 10 trilhões sob gestão, diz que a mudança ocorre em um momento de “transformação na indústria de investimentos brasileira, na medida em que os investidores percebem cada vez mais que a diversificação internacional é um imperativo”.
Agora, os objetivos de Saade giram em torno de ampliar a oferta local de investimentos internacionais através de parcerias locais, além de trazer a plataforma de tecnologia de investimentos da gestora, chamada Aladdin, para instituições locais.
“Saade vai trabalhar em parceria com Takahashi, que como chairman, vai se dedicar a relacionamentos institucionais, desenvolvimento do ecosistema financeiro e regulação”, comenta a gestora.
Takahashi, com 60 anos, assumirá um posto que até então não existia no Brasil, com dedicação total ao relacionamento institucional com as entidades do mercado e regulação. Outros países relevantes para a operação da gestora, como Alemanha, contam com essa estrutura.
A executiva é graduada em economia e relações internacionais pela Universidade de Stanford, em 2002, além de MBA na Universidade Harvard, em 2007.
Antes de trabalhar na BlackRock, a Saade ocupou cargos nas áreas de gestão de risco de crédito e investment banking do Goldman Sachs, em Nova York, com foco em empresas de consumo, varejo e serviços financeiros.