A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) comunicou ao mercado, na última terça-feira (22), que a a BlackRock reduziu a sua participação acionária na companhia aérea para 4,94%.
Agora, a gestora possui 13,5 milhões de ações da Gol, sendo 8,4 milhões papéis preferenciais e 2,5 milhões American Depositary Receipts (ADRs).
“A participação acima mencionada era detida apenas para fins de investimento, e a BlackRock não tinha intenção de alterar o controle ou a estrutura administrativa da Gol”, informou o fato relevante.
Gol registra prejuízo de R$ 1,9 bilhão no 2T20
A Gol registrou prejuízo líquido de R$ 1,996 bilhão no segundo trimestre deste ano. No mesmo período em 2019, a companhia aérea havia registrado prejuízo de R$ 194,6 milhões.
A Gol também divulgou que, se descontados efeitos extraordinários como receitas e despesas não recorrentes e variação cambial, o prejuízo seria de R$ 771,8 milhões, ante prejuízo de R$ 2,1 milhões no mesmo período de 2019.
A receita líquida da companhia aérea totalizou R$ 357,8 milhões, em comparação com o mesmo período no ano passado, esse valor representa queda de 88,6%. De acordo com a Gol, esse resultado é “devido principalmente a redução na demanda em decorrência da adoção do comportamento de distanciamento social pelos clientes e pelo fechamento de fronteiras”.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 99,2 milhões no período. O Ebitda ajustado por assento-quilômetro disponível foi R$ 10,02 (centavos). Por sua vez, o resultado operacional (Ebit ajustado) no segundo trimestre foi de R$ 20,4 milhões. A margem operacional foi de 5,7%.
As despesas com pessoal por ASK (oferta por assentos) apresentou crescimento de 42%. Os gastos com passageiros por ASK aumentaram 94,9% no segundo trimestre.
A despesa financeira líquida foi de R$ 1,1 bilhão, aumento de R$ 678,3 milhões na comparação com o mesmo período no ano passado. A liquidez de caixa da Gol, no dia 30 de junho, totalizou R$ 3,3 bilhões.
