BlackRock diminui para 4,89% participação acionária na Copel (CPLE3)
A BlackRock informou nessa sexta-feira (24), através de um comunicado enviado ao mercado, que diminuirá para 4,89% sua participação acionária na Copel (CPLE3).
Além disso, a BlackRock indicou que não busca o controle acionário da companhia de energia. “O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa”, afirmou no documento.
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A gestora possui 2 milhões de ações preferenciais classe B e 3 milhões de American Depositary Receipts (ADR). Ou seja, ao todo detêm 6 milhões de ações preferenciais classe B da Copel.
Entretanto, no último dia 17, a gestora havia aumentado sua participação acionária na companhia de energia, para 5,09%, e passou a deter 6.530.252 ativos da Companhia Paranaense.
BlackRock tem queda de quase US$ 1 trilhão nos ativos
A maior gestora de recursos do mundo, apresentou uma queda de quase US$ 1 trilhão (R$ 5,25 trilhões) nos ativos sob sua gestão, no último dia 16. No fim dos três primeiros meses deste ano, a gestora possuía US$ 6,47 trilhões sob gestão, enquanto no mesmo período de 2019 detinha US$ 7,43 trilhões.
Além disso, a BlackRock teve uma queda de 23% no lucro trimestral, com os investidores demonstrando sua preferência por serviços de gestão de caixa, ao passo que os custos aumentaram. O lucro líquido foi de US$ 806 milhões, ou US$ 5,15 por ação, frente a US$ 1,05 bilhão, ou US$ 6,61 por ação, em 2019.
As despesas operacionais do grupo subiram 43%, para US$ 3,03 bilhões. Segundo a BlackRock , o movimento dos investidores sacando seus recursos dos fundos em meio à crise da pandemia do novo coronavírus (covid-19) foi grande.
Demissão de Moro tem impacto maior no curto-prazo
Segundo o estrategista-chefe de investimento na América Latina da Blackrock, Axel Christensen, a tendência é que a reação dos mercado em relação a saída de Sergio Moro seja maior no curto-prazo e em ambiente local. As informações foram divulgadas no jornal “Valor Econômico”.
De acordo com o executivo da Blackrock, o efeito da demissão do ministro se deve a importância de Moro dentro do gabinete do governo e perante ao público. Dessa forma, isso justifica os impactos do anúncio observados nos mercados durante o dia.