O bitcoin (BTC) abriu mais um novo recorde nesta quinta-feira (7) após ultrapassar a marca de US$ 40.000 (isto é, cerca de R$ 212.000), injetando o impulso necessário para elevar o valor total do mercado de criptoativos para mais de US$ 1 trilhão pela primeira vez na história.
Segundo dados da Coinmarketcap, por volta das 15h20, o bitcoin era negociado em sua máxima histórica de US$ 40.114,6823. Em seguida, a moeda amenizou os ganhos e voltou a operar na faixa dos US$ 38.000.
Na última quarta-feira (7), a criptomoeda já tinha registrado uma valorização de 10%. No acumulado de 2021, o ativo estampa uma alta de mais de 30%, enquanto a valorização no ano passado superou os 400%.
Enquanto isso, o valor total do mercado de criptomoedas, composto pelo bitcoin e por outras moedas digitais como ethereum e tether, atravessou a barreira de US$ 1 trilhão, também de acordo com dados da Coinmarketcap. Conforme o site, o mercado já totaliza US$ 1,07 trilhões, um aumento de 11,12% em relação ao dia anterior.
Não obstante a vasta gama de ativos, o bitcoin ainda se apresenta como a criptomoeda mais dominante, com um valor de mercado de mais de US$ 700 bilhões.
Os fatores que poderiam estar sustentando a alta do BTC
De acordo com a CNBC, a disparada do bitcoin vem sendo atrelada a diversos fatores incluindo o aumento da compra parte de grandes investidores institucionais.
Segundo o site da rede de televisão norte-americana, otimistas em relação à criptomoeda defendem que o bitcoin vai o ocupar o lugar de algo como um “ouro digital“, uma potencial alternativa e reserva contra a inflação. Em nota recente, o JPMorgan comunicou que o bitcoin poderia atingir US$ 146.000 no longo prazo conforme ele começaria a competir com o próprio metal precioso.
Ainda conforme a CNBC, a ascensão do bitcoin também foi amparada pela abertura em espaços de grandes empresas financeiras como PayPal e Fidelity. Em 2020, o PayPal anunciou um recurso que permite a seus usuários investimentos em criptomoedas e está planejando oferecer pagamentos criptográficos em sua enorme rede de varejistas ainda este ano.
Apesar disso, alguns especialistas ainda caracterizam a forte alta do bitcoin como uma bolha e permanecem céticos quanto ao criptoativo.