Após passar a maior parte de agosto abaixo do valor de 7 mil dólares, a cotação da Bitcoin superou a marca novamente esta terça, e consegue mantê-la hoje. Com alta de 1%, a criptomoeda ainda tem dificuldade em arrancar, tendo perdas de 70% em relação ao seu pico em dezembro do ano passado, quando chegou a quase US$20.000.
Embora seja um mercado volátil e movimentações sejam difíceis de atribuir a fatos específicos, um dos lastros do mercado das criptomoedas é o otimismo em relação à possibilidade de autorização de fundos de Bitcoin negociados em bolsa pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, em inglês).
O valor de capitalização de mercado das criptomoedas em geral, segundo o CoinMarketCap, atinge agora a marca de US$233 bilhões, contra os US$230 bilhões de 24h atrás.
Entre as 10 criptomoedas de maior capitalização de mercado, todas estão em alta, desde a Bitcoin, que subiu 0,59% nas últimas 24h até a EOS, quinta maior moeda, que obteve alta de estrondosos 16,53% no último dia. Já o Ether e a XRP, segundo e terceira no ranking, tiveram alta de 2,15% e 0,66%, respectivamente.
Enquanto a SEC estuda permitir a negociação de fundos de Bitcoin, outros agentes do governo americano buscam combater a fraude no espaço das criptomoedas. No Colorado, uma força-tarefa de investigação de ICOs (Initial Coin Offerings) está indo atrás de empresas que promoveram ofertas iniciais de moedas fraudulentas no estado.
No mundo acadêmico, 42% das 50 melhores universidades do mundo já oferecem pelo menos um curso sobre blockchain ou criptomoedas, segundo a Coinbase. Na NYY Stern School of Business, 230 alunos se inscreveram na turma atual sobre blockchain, contra 35 na primeira vez em que ela foi ofertada. A prestigiosa Universidade de Stanford, no Vale do Silício, já oferece 10 cursos sobre blockchain e moedas virtuais.
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