Bitcoin: Preço tem novo recorde e valor de mercado passa de US$ 1 tri
O bitcoin atingiu pela primeira vez, nesta sexta-feira (19), a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado.
De acordo com dados do CoinMarketCap, a alta registrada pelo bitcoin nas últimas 24 horas foi de aproximadamente 6%.
O movimento de valorização no preço da criptomoeda está relacionado com o aumento do fluxo de dinheiro institucional.
Nesta sexta-feira, a Grayscale, que gerencia o maior fundo de bitcoin do mundo, o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), comprou mais US$ 87 milhões em bitcoin.
Com isso, a Grayscale ultrapassa a marca de US$ 40 bilhões em ativos pela primeira vez, com US$ 34 bilhões do GBTC e US$ 6 bilhões do seu fundo de ether, o Ethereum Trust.
De acordo com o CEO da Grayscale, Michael Sonnenshein: “A quantidade de ativos sob nossa gestão dobrou desde 1º de janeiro de 2021”.
Além disso, no Brasil, a criptomoeda também chegou ao preço mais alto de sua história, a R$ 293 mil nas principais exchanges de criptoativos em operação no País.
Tesla (TSLA34) compra US$ 1,5 bilhão em Bitcoin
A Tesla (TSLA34) comprou US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,08 bilhões) em Bitcoin e, em sua nova política financeira, pretende passar a aceitar a criptomoeda como forma de pagamento. Com a notícia, a cotação da moeda digital disparou 15%.
Em documento arquivado na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador norte-americano, a empresa disse que “como parte da nova política, podemos investir uma parte desse dinheiro em certos ativos de reserva alternativos especificados”.
A companhia disse que pode adquirir mais criptomoedas ao longo do tempo, pensando no longo prazo. Ademais, “espera começar a aceitar Bitcoin como forma de pagamento pelos produtos em futuro próximo, sujeito às aplicações das leis e inicialmente com base restrita”.
A líder de veículos elétricos do mundo, no entanto, ressalta a alta volatilidade do ativo. “Acreditamos que bitcoin é altamente líquido. No entanto, os ativos digitais podem estar sujeitos a preços de mercado voláteis, que podem ser desfavoráveis no momento em que desejarmos ou precisarmos liquidá-los”, diz o documento.
Essa não é a primeira que o Bitcoin dispara após ser relacionado à Tesla nas últimas semanas. No dia 29 de janeiro, a criptomoeda subiu 20% após Elon Musk, fundador da montadora, adicionar #bitcoin em sua descrição pessoal no Twitter.