O Bitcoin (BTC) registrou um avanço de 15,98%, nesta segunda-feira (8) após a Tesla (TSLA34) comprar US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,08 bilhões) da criptomoeda.
Em sua nova política financeira, a Tesla informou que pretende passar a aceitar o Bitcoin como forma de pagamento. Com a notícia, a cotação da moeda digital disparou 15% e atingiu sua máxima histórica, acima de US$ 43 mil.
Em documento arquivado na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador norte-americano, nesta segunda-feira (8), a empresa disse que “como parte da nova política, podemos investir uma parte desse dinheiro em certos ativos de reserva alternativos especificados”.
A companhia disse que pode adquirir mais criptomoedas ao longo do tempo, pensando no longo prazo. Ademais, “espera começar a aceitar Bitcoin como forma de pagamento pelos produtos em futuro próximo, sujeito às aplicações das leis e inicialmente com base restrita”.
A líder de veículos elétricos do mundo, no entanto, ressalta a alta volatilidade do ativo .”Acreditamos que bitcoin é altamente líquido. No entanto, os ativos digitais podem estar sujeitos a preços de mercado voláteis, que podem ser desfavoráveis no momento em que desejarmos ou precisarmos liquidá-los”, diz o documento.
Essa não é a primeira que o Bitcoin dispara após ser relacionado à Tesla nas últimas semanas. No dia 29 de janeiro, a criptomoeda subiu 20% após Elon Musk, fundador da montadora, adicionar #bitcoin em sua descrição pessoal no Twitter.
E não parou por aí: o excêntrico empresário chegou a dizer, em tradução livre que “em retrospecto, isso era inevitável”, talvez se referindo a criptomoeda. Agora, é possível que o mercado se pergunte se a empresa comprou os ativos antes ou depois das falas de seu fundador.
O Bitcoin
A criptomoeda pode ser considerada uma reserva de valor, especialmente quando seu preço em dólares sobe. No entanto, é muito mais volátil em comparação com as moedas tradicionais para ser considerado como tal.
Além disso, é ainda utilizado como moeda alternativa principalmente para atividades fraudulentas, pois é público e notório que o Bitcoin facilitou transferências financeiras de organizações criminais internacionais. Mas ainda não é aceito em larga escala no comércio de nenhum país do mundo.
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