Bitcoin atinge maior valor da história; entenda por quê

O bitcoin atingiu nesta quarta-feira (20) mais uma máxima histórica: a criptomoeda alcançou seu maior valor já registrado, com 1 bitcoin valendo, por volta de 12h, pouco menos de US$ 67 mil. É a primeira vez que a moeda ultrapassa US$ 65 mil. Às 19h, a criptomoeda estava cotada a US$ 65,983.10, alta de 2.93%.

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A guinada da criptomoeda foi influenciada pela estreia do primeiro ETF (Exchange Traded Funds) indexado em bitcoin na bolsa de Nova York ontem. Denominado ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO), o fundo lançado é o primeiro do gênero e marca o fim de uma batalha de oito anos pela aprovação do ativo.

Com o entusiasmo, o BITO fechou em alta de 4,95% ontem, a US$ 41,98 por título.

O Bitcoin já havia sofrendo oscilações desde abril, influenciado por medidas de regulamentação. Na época, a China havia proibido a mineração da moeda, mas com o tempo o mercado se adaptou, e a mineração foi reestabelecida em outros países. Mês passado, o país asiático proibiu todas as atividades relacionadas a criptoativos, algo que abalou o mercado. No entanto, os rumores sobre a possível aprovação do ETF nos Estados Unidos deram um gás, que alavancou o preço da criptomoeda.

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Os ETFs futuros de Bitcoin também serão um grande feito regulatório para o mercado de cripto, afirmam as fontes da CNBC. Outros quatro provedores de ETF esperam avançar nas negociações com a SEC para a criação de mais ativos do gênero neste mês.

 Especialistas comentam a alta do Bitcoin

De acordo com João Marco Cunha, gestor de portfólio da Hashdex, “Hoje, um dia após a triunfal estreia do primeiro ETF de criptoativos dos EUA, o BITO, o mercado volta à máxima. A aprovação do ETF tem dois aspectos extremamente relevantes. O primeiro é a facilitação do acesso a investimentos em cripto para uma ampla gama de investidores americanos, bastante acostumados às bolsas de valores. O segundo e, talvez, mais relevante é a chancela do regulador do maior mercado de capitais do mundo, mostrando que os criptoativos estão em uma fase de maior maturidade como classe de ativos.”

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Já para Alex Buelau, CTO da Parfin, “um dos modelos mais populares de preço do bitcoin é o chamado de Stock to Flow, que previa esse nível de preço ainda esse ano por consequência do halving que aconteceu no ano passado. Esse fenômeno é quando a quantidade de bitcoin criada pelos mineradores cai pela metade, ou seja, reduz a oferta disponível, mas ao mesmo tempo a demanda do bitcoin não para de subir.”

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Bruno Galvão

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