O Bitcoin é a terceira modalidade de investimento mais popular entre os brasileiros, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) feita em conjunto com a gestora de fundos de criptoativos Hashdex (do HASH11).
Cerca de 27,78% dos investidores possuem bitcoin ou moedas análogas em sua carteira, atrás dos que aplicam em ações (72%) e títulos privados de renda fixa, como CDB (40%).
A pesquisa, divulgada primeiro pelo Valor Investe, analisa 576 pessoas de fevereiro a março. O público que serviu de base para o levantamento foram os clientes dos escritórios:
- Monte Bravo
- Blu3
- Acqua-Vero
- One
- Renova Invest
O volume de investimento não foi revelado – ou seja, é o terceiro investimento mais popular, mas não necessariamente o que possui o maior valor alocado.
A seguir, no ranking da pesquisa FGV/Hashdex, vêm Tesouro Direto (18,92%), commodities (18,06%), moedas estrangeiras (13,19%) e poupança (1,74%).
No levantamento, também é revelado que os mais otimistas com a perspectiva econômica do Brasil estão na faixa dos 50 anos e priorizam investimentos em ações.
Os mais pessimistas com o cenário econômico do país, segundo a pesquisa, estão na faixa dos 30 e preferem criptomoedas.
Outro dado evidenciado pelos pesquisadores: entrevistados com até 29 anos têm mais conhecimento sobre criptoativos e são também o público mais propenso a tolerar riscos nos investimentos.
O ativo tende assim a estar na carteira de pessoas com um perfil de risco mais agressivo, além de ser popular entre quem possui curso superior em finanças.
Bitcoin é mais “reconhecível”
Na pesquisa, os participantes tiveram que identificar as siglas das criptomoedas (BTC, ETH, XRP). Mais de um terço (36%) conseguiu identificar somente a sigla do Bitcoin (BTC).
Além de ser a moeda mais líquida, o Bitcoin é a que possui maior valor, cotada a R$ 240,2 mil, em um ciclo atual de alta.