O bitcoin tem nesta quinta-feira (21) seu segundo dia consecutivo de forte queda. Por volta das 13h20, o ativo despenca 11,80%, negociado a US$ 31,297 . A moeda digital já havia registrado ontem uma baixa de cerca de 4%. Com a correção, o valor de mercado das criptomoedas caiu mais US$ 100 bilhões nas últimas 48 horas.
A moeda digital mais valiosa do mundo teve, nas últimas semanas, fortes altas, chegando a valer US$ 41,940 no início de janeiro. O motivo para a atual queda do bitcoin não é claro, mas especialistas defensores apontam que se trata de uma correção natural.
A Ethereum, segunda maior criptomoeda atrás do bitcoin, também cai, às 13h20, cerca de 9,4%, negociado a US$ 1,185.
O foi de uma capitalização de US$ 1,06 trillhão para algo próximo a US$ 945 bilhões.
Nova secretária do Tesouro Americano pede mais fiscalização sobre bitcoin
A nova secretária do Tesouro Americano, Janet Yellen, alertou recentemente para o fato de que as criptomoedas, como o bitcoin, estariam sendo usadas para financiar crimes e para a lavagem de dinheiro. Ela afirmou também que o governo precisa examinar maneiras de restringir o uso desses ativos e de garantir que crimes não ocorram no domínio das moedas digitais.
Os investidores hoje ignoram o fato de que ontem a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, abriu prospecto na Comissão de Valores Mobiliários americana, a SEC, pedindo a permissão para investir em derivativos da moeda.
A gestora registrou o pedido para dois de seus fundos, sinalizando um interesse, até então inédito, pela moeda virtual. A procura institucional, de grandes fundos, vem sendo utilizada pelos defensores do bitcoin para justificar as recentes altas dos últimos meses.
Além disso, os investimentos nas moedas digitais são defendidos também utilizando como argumento que elas seriam uma “alternativa ao ouro” em tempos de estímulos econômicos sem precedentes, que geram inflação.
Céticos, por outro lado, acreditam que o bitcoin seja apenas uma bolha prestes a estourar.
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