Em 2018, o bitcoin acumulou perdas de 73% após autoridades americanas passarem a investigar supostas fraudes e irregularidades do setor.
Em janeiro de 2017, o bitcoin valia R$ 3 mil no mercado nacional. No final do mesmo ano, a cotação da criptomoeda se aproximou dos R$ 65 mil. Na última terça-feira (8), estava sendo negociada a R$ 14,9 mil.
De acordo com o economista-chefe da Spinelli, André Perfeito, ao Estado de Minas, além da crise de credibilidade o bitcoin sofre pela falta de fundamento enquanto moeda.
Além disso, o economista reforça que a moeda não vai acabar, mas acredita que o preço da criptomoeda deve estacionar em algum patamar e assim se estabilizar. De acordo com o especialista, elas devem permanecer como meio de pagamento, funcionando, por exemplo, como maquininhas de cartão de crédito.
Saiba mais: Ibovespa opera em alta nos primeiros minutos de abertura
Saiba mais: Dólar abre em queda nesta quarta-feira na B3
Futuro criptomoedas
O blockchain é uma tecnologia que sustenta às criptomoedas e que está sendo utilizada pela indústria financeira. Entretanto, essa tecnologia é um importante fator que deve garantir a sobrevivência do bitcoin.
Além de bancos, corretoras e fintechs, empresas como Microsoft, Amazon e IBM, estão investindo para incorporar a nova tecnologia.
No primeiro trimestre de 2019, a Nasdaq, segunda maior bolsa de valores do mundo, tem planos de lançar uma bolsa de futuros de Bitcoin, proporcionando uma grande oportunidade aos investidores do mercado.
De acordo com especialistas, em 2019 o bitcoin vai avançar no cenário de investimentos institucionais. Ou seja, será regulado por autoridades e fará parte dos grandes operadores do mercado.
Além disso, a Intercontinental Exchange (ICE), empresa que controla a Bolsa de Nova York, pretende lançar uma plataforma de pagamentos com criptomoedas ainda no começo de 2019.
Entretanto, essa iniciativa depende da aprovação da Comissão de Comércio de Futuros dos Estados unidos (CFTC, em inglês). Mas a expectativa é que seja autorizada nas próximas semanas.
De acordo com os especialistas, caso isso aconteça, as moedas virtuais devem ter uma nova disparada.
Desempenho do Bitcoin nos últimos anos:
- 2010 – alta de 9.900%;
- 2011 – alta de 1.426%;
- 2012 – alta de 189%;
- 2013 – alta de 5.594%;
- 2014 – queda de 57%;
- 2015 – alta de 34%;
- 2016 – alta de 123%;
- 2017 – alta de 1.369%;
- 2018 – queda de 73%;