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Bitcoin despenca mais de 10% após China prometer mais restrições

A popularização das criptomoedas tem forçado governos e bancos centrais a correrem para criar regulamentação

A popularização das criptomoedas tem forçado governos e bancos centrais a correrem para criar regulamentação. Foto: Pixabay

Os preços do bitcoin e de outras criptomoedas mantém a queda nesta sexta-feira (21), aumentando ainda mais as perdas da semana, após autoridades chinesas alertarem para risco de volatilidade e prometeram em um comunicado “reprimir a mineração de bitcoin e comportamento comercial” para proteção de riscos financeiros.

 

O Bitcoin caía 10,12% por volta das 18h45, cotado a US$ 36.554. Ao passo que nos últimos sete dias, a moeda digital já acumula queda de 28,29%.

Enquanto o Ethereum registrava queda de 17,07%, cotada a US$ 2.348 e a Dogecoin caía 15,75%, cotada a US$ 0,347788.

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China promete cerco contra operações com bitcoin, para evitar riscos a sistema

Hoje, o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, instruiu o governo a intensificar o cerco contra operações com bitcoin, com objetivo de evitar que os riscos inerentes às criptomoedas comprometam todo o sistema financeiro.

Em comunicado, além de falar sobre o bitcoin, o premiê também defendeu a implementação de “reformas orientadas ao mercado” e a manutenção da estabilidade do yuan em um nível de equilíbrio.

Disse ainda que o país asiático trabalhará para se preservar de choques externos e responder à inflação importada.

“É necessário manter o bom funcionamento dos mercados de ações, dívida e câmbio, reprimir severamente as atividades ilegais de títulos e punir severamente as atividades financeiras ilegais”, acrescentou.

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Após a divulgação das orientações, o bitcoin passou a cair e, no início da tarde, recuava mais de 8%, a US$ 37.035.

Além disso, na última quarta-feira (19), a China proibiu bancos e empresas de serviços financeiros de hospedarem qualquer tipo de transação envolvendo as criptomoedas. O Bitcoin chegou a cair mais de 30%, apagando os ganhos acumulados em praticamente todo 2021.

Com informações do Estadão Conteúdo

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