Bitcoin: Brasil foi o 16° país onde os investidores mais lucraram em 2020

Durante o ano passado, os brasileiros lucraram cerca de US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 1,5 bilhão) com Bitcoin, de acordo com um estudo da Chainalysis divulgado nesta segunda-feira (7).

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Frente a isso, o Brasil passa a ocupar a 16ª posição na lista da Chainalysis de países onde os investidores mais lucraram com Bitcoin em 2020.

Em primeiro lugar nessa lista estão os Estados Unidos, onde os investidores conseguiram lucrar US$ 4,1 bilhões com a moeda digital no ano passado.

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Em segundo lugar vem a China, onde o lucro dos investidores somou US$ 1,1 bilhão. Ao mesmo tempo, os investidores no Japão lucraram US$ 900 milhões com a moeda digital e garantiram o terceiro lugar na lista para o País.

No estudo, a Chainalysis destaca o que “isso pode parecer surpreendente já que historicamente a China tem o maior volume bruto de transações de criptomoedas. Mas as exchanges focadas nos EUA registraram enormes fluxos de entrada em 2020, que parecem ter sido realizados no final do ano”.

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Bitcoin consomem mais energia do que a Argentina

É difícil fazer cálculos precisos. Mas estima-se que o consumo de energia do Bitcoin sozinho é mais ou menos igual ao de um país europeu médio, como a Suécia, que consome anualmente pouco menos de 132 terawatts-hora (TWh), ou da inteira Argentina, que consome 125 TWh por ano de energia.

O Índice de consumo de eletricidade Bitcoin, elaborado pela Universidade de Cambridge, calcula que a criptomoeda precisa de mais de 133 TWh de eletricidade por ano.

Também é complicado avaliar a composição real das fontes de energia utilizadas para minerar Bitcoin, mas algumas pistas levam a calcular a pesada pegada ambiental da criptomoeda.

Embora seja uma tendência em diminuição, estima-se que dois terços dos Bitcoins em circulação tenham sido “minerados” por servidores chineses.

Esses são altamente dependentes da energia produzida a baixo custo a partir do carvão, que representa cerca de 60% do total da matriz energética da China. E o consumo aumenta proporcionalmente com as cotações da criptomoeda.

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Laura Moutinho

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