A alemã BioNTech, que produz uma potencial vacina contra o novo coronavírus (covid-19) com a companhia americana Pfizer, disse em comunicado na última quinta-feira (17) que assinou a compra de um laboratório da Novartis, empresa do ramo farmacêutico. A aquisição, segundo a BioNTech, servirá para a companhia de biotecnologia ampliar a produção de vacina para um total de 750 milhões de doses ao ano.
A empresa alemã não divulgou os valores da compra, mas disse que a transação para assumir a instalação na cidade de Marburgo, Alemanha, deve ser concluída no quarto trimestre de 2020. “Esta aquisição reflete o compromisso da BioNTech em expandir significativamente sua capacidade de fabricação a fim de fornecer uma potencial vacina em todo o mundo mediante autorização ou aprovação”, disse o diretor financeiro e diretor de operações da empresa, Sierk Poetting.
A vacina, denominada BNT162b2, está na terceira fase de testes clínicos, que analisam a sua eficácia. A BioNTech informou que deve ser capaz de produzir até 250 milhões de doses no primeiro semestre de 2021.
Vacina da Pfizer e BioNTech pode ser autorizada em outubro
As farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que trabalham juntas para o desenvolvimento do imunizante contra a covid-19, informaram que estimam a aprovação regulatória da vacina para outubro.
De acordo com o comunicado das empresas, divulgado no mês passado, se autorização for concedida pelos órgãos oficiais, serão produzidas 1,3 bilhão de doses da vacina contra o coronavírus até final de 2021.
No documento está especificado os dados como a segurança e eficácia dos estudos de fase 1. Os humanos testados pela BNT162b2 exibiram respostas positivas.
Em todas as populações, a administração da BNT16b2 foi bem tolerada com febre leve e moderada em menos de 20% dos participantes”, comunicou as farmacêuticas.
“Esses resultados informaram a seleção da vacina para o estudo global principal de Fase 2 de 3 até 30 mil participantes que já começou em julho de 2020, e que até o momento inscreveu mais de 11 mil participantes, incluindo em áreas com alta transmissibilidade do coronavírus”.
Com informações do Estadão Conteúdo.