O presidente da Binary Bit, Ricardo Toro, foi alvo de protestos de clientes da empresa na última terça-feira (22). A Binary informa, em seu site, que é um portal de formação voltado para o segmento de ‘opções binárias’. O site diz que “é possível descobrir novas formas de garantir o seu bem-estar financeiro e realizar seus sonhos em menos tempo”.
A Binary Bit promete lucros de 1 a 3% ao dia. O plano mais barato de investimento é de R$ 400 e o mais caro R$ 400 mil. Vale ressaltar que a Binary Bit não é uma plataforma de bitcoin legítima.
De acordo com clientes da empresa, a companhia não está pagando os retornos há mais de 30 dias. As pessoas que investiram nos serviços da empresa estão dizendo que os sócios não estão dando respostas aos clientes.
Um suposto cliente da Binary Bit publicou um vídeo, em uma rede social, em que investidores aparecem caminhando até a delegacia da Polícia Civil de Guarapari para registrar queixas contra a empresa, por conta dos pagamentos atrasados.
CVM acusa Binary Bit
Em meados de agosto, a empresa foi acusada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por usar indevidamente o nome do órgão regulador com o objetivo de “transmitir aparência de credibilidade para possível esquema de fraude”.
Segundo a CVM, a empresa divulgou dois vídeos com informações falsas no YouTube. Os vídeos, porém, foram apagados. Ainda em agosto, a autarquia informou ao Ministério Público do Estado de São Paulo que a empresa poderia estar trabalhando sob a forma de pirâmide financeira.
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O presidente da Binary Bit chegou a fazer uma live diminuir as polêmicas entre os clientes de sua empresa, entretanto Toro não permitiu comentários durante o vídeo. Dessa forma, os clientes não puderam fazer nenhuma pergunta ou protesto contra as medidas tomadas pela empresa. A empresa atrai diversas pessoas pela promessa de retornos de 30% ao mês. Procurada pela redação da Suno, a empresa não deu resposta sobre o assunto.