O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou os republicanos da Câmara dos Representantes de usar o risco de default para manter a economia como refém e “obter esmolas para os ricos”. As falas se deram nesta terça-feira (16).
A declaração veio em um tuíte de Biden, que teve reunião com congressistas, incluindo o presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy, que defendeu, nesta terça, que a elevação do teto da dívida pública seja condicionada ao endurecimento de condições para beneficiários de programas sociais.
Segundo Biden, os cortes de impostos de seu antecessor, o ex-presidente Donald Trump, para os ultra-ricos acrescentaram US$ 2 trilhões à dívida dos Estados Unidos.
“Está claro quem eles estão priorizando”, afirmou, em menção aos republicanos.
Na segunda-feira, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, reiterou o alerta de que, sem uma solução para o impasse do teto, o governo pode ficar sem recursos para honrar compromissos financeiros a partir de 1º de junho.
O que querem os republicanos, criticados por Biden
As declarações de McCarthy, por sua vez, se deram horas antes da reunião com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca.
Em entrevista a repórteres, o republicano informou que negociará a implementação de exigências de que americanos de baixa renda estejam trabalhando para que fiquem aptos a receber os benefícios, ainda que defendendo um endurecimento das regras para os beneficiários.
“O público quer isso e os dois partidos querem isso”, argumentou.
McCarthy afirmou que esse tipo obrigação ajuda as pessoas a encontrarem emprego.
Na visão dele, o Congresso precisa também determinar cortes de gastos, uma imposição que Biden já disse considerar inaceitável em ocasiões passadas.
Com Estadão Conteúdo
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