O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira (19) que está preparado para fazer concessões na negociação do pacote de infraestrutura de US$ 2,3 trilhões.
“Com sorte, chegaremos a um consenso, pelo menos em termos gerais”, declarou Biden antes de uma reunião com deputados e senadores tanto do partido democrata quanto da oposição.
Uma das principais divergências entre democratas e republicanos quando se trata da proposta trilionária da Casa Branca para gastos em obras é o aumento de impostos.
Biden sugeriu uma elevação do tributo cobrado das empresas de 21% para 28%, mas a medida não agrada ao Partido Republicano.
“Falaremos, primeiro, sobre o que deve estar incluído no pacote. E também sobre como pagar por isso. É nisso que trabalharemos hoje nessa reunião com um grupo bipartidário de parlamentares da Câmara e do Senado”, afirmou Biden à imprensa.
Em uma coletiva nesta segunda-feira, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o governo está disposto a ouvir as ideias da oposição e de democratas que estão mais à esquerda no partido sobre o pacote de infraestrutura.
Pacote de Biden tornará o país mais competitivo no cenário global, diz Yellen
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou que o pacote de investimentos anunciado pelo presidente americano, Joe Biden, tornará a maior economia do planeta “muito mais competitiva” no cenário global.
Em comunicado, Yellen ressaltou que, nos últimos 40 anos, o governo federal reduziu o repasse de recursos para bens públicos, como escolas, infraestrutura e pesquisa, em um processo que, para ela, prejudicou o crescimento econômico.
“Isso diminuiu a produtividade e atingiu a capacidade de responder aos desafios mais urgentes da nossa nação, incluindo a ameaça das mudanças climáticas”, argumentou.
Segundo a secretária, o plano de Biden revitalizará o “falho” sistema tributário americano, acabando com a busca de grandes empresas por impostos menores, além de modernizar a infraestrutura e melhorar as habilidades de trabalhadores.
Com informações do Estadão Conteúdo
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