O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou o resultado do relatório de emprego (payroll) do país, que mostrou criação de 559 mil postos de trabalho em maio. “É uma boa notícia para nossa economia e nosso povo”, afirmou, em discurso, poucas horas após a divulgação do indicador.
Biden se disse “extremamente otimista” em relação à recuperação da maior economia do planeta, mas admitiu que podem haver “obstáculos” ao longo do processo de retomada.
Ele citou a projeção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de que o Produto Interno Bruto (PIB) americano crescerá 6,9% este ano. “Sinais de progressos no mercado de trabalho são evidentes”, comentou.
O presidente comparou a situação atual nos EUA com a do período em que seu antecessor, Donald Trump, estava na Casa Branca. De acordo com ele, a atividade industrial chegou em maio ao nível mais forte em mais de 15 anos.
Biden atribuiu o movimento ao avanço da vacinação contra o coronavírus e ao pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão aprovado em março. Ele alegou que nunca foram criados tantos empregos no início de um governo como no dele.
O líder americano acrescentou que, nas próximas semanas, o governo vai tomar ações adicionais para lidar com os gargalos na cadeia produtiva, como a escassez de chips.
EUA geram 559 mil postos de trabalho em maio, dentro do esperado
A economia dos Estados Unidos teve geração líquida de 559 mil vagas em maio, segundo dados publicados no relatório de empregos (Payroll), nesta sexta-feira (4), pelo Departamento do Trabalho dos EUA.
O resultado ficou dentro da faixa de expectativa de analistas consultados pelo projeções do jornal O Estado de S.Paulo, que previam a criação de 500 mil a 900 mil vagas no mês, mas abaixo da mediana de 700 mil.
Já a taxa de desemprego caiu, de 6,1% em abril para 5,8% em maio. A projeção era de queda da taxa a 5,9% no último mês. O Departamento do Trabalho também revisou os números de geração de postos em abril, de 266 mil para 278 mil, e em março, de 916 mil para 785 mil.
Em maio, o salário médio por hora nos EUA aumentou 0,50% ante o mês anterior, ou US$ 0,15, a US$ 30,33. Neste caso, a previsão era de alta menor, de 0,2%. Já na comparação anual, houve acréscimo salarial de 1,98%, também acima do avanço previsto de 1,8%.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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