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Joe Biden adia proposta de orçamento nos EUA para 28 de maio

Há expectativas sobre o peso dos impostos no plano orçamentário de Biden. Foto: Reprodução Instagram

Biden. Foto: Reprodução Instagram

O presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, adiou a divulgação da sua proposta de orçamento fiscal de 2022 para sexta-feira (28).

O comunicado do adiamento foi feito por nota oficial da Casa Branca, nesta quarta-feira (19). O governo de Biden já havia citado anteriormente que a proposta orçamentária seria divulgada por volta de 27 de maio.

Há expectativa sobre os impostos e encargos que estarão inclusos no documento, já que o tema era centro do debate na ala econômica nas eleições de 2020, com propostas que oneravam mais o contribuinte vindo do candidato democrata.

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O documento deve conter atipicidades em decorrência da pandemia, mesmo que os EUA contem com uma vacinação relativamente veloz. Ainda em 2021, os gastos governamentais contaram com uma série de estímulos e auxílios.

Atualmente, benefícios a desempregados estão inclusos na lei de alívio da covid-19, aprovada em março, e chegaram a ocasionar desestímulo na busca de empregos.

Com o prognóstico, Biden disparou: “Qualquer pessoa que oferecer um emprego adequado deve aceitar o emprego ou perderá o seguro-desemprego”.

“Existem algumas exceções para a Covid-19, mas, fora isso, essa é a lei”, acrescentou.

Ata do Fed destaca melhora no cenário econômico, com vacinação e apoio fiscal

Na mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), os dirigentes concordaram em retirar a palavra “considerável” ao se referir aos riscos à economia dos Estados Unidos do comunicado sobre o anúncio de juros. É o que informa a ata referente ao encontro, divulgada nesta quarta-feira (19).

Segundo o documento do Fed, a omissão do termo reflete a melhora no cenário econômico, fruto do acelerado avanço da vacinação contra o coronavírus e de medidas de apoio fiscal.

 

“Os membros concordaram que a declaração pós-reunião deveria reconhecer que os indicadores de atividade econômica e emprego haviam se fortalecido, mas que, apesar de apresentarem melhorias, os setores da economia mais afetados pela pandemia permaneceram fracos”, destaca o texto.

EUA vence queda de braço contra a China, diz Biden

Biden defendeu, na terça-feira (18), a produção de veículos elétricos e disse que esse é o futuro da indústria automobilística. Em visita a uma fábrica da Ford (FDMO34) em Michigan, o democrata também afirmou que a China não ganhará a corrida de inovação. “A América está de volta na competição do século 21”, declarou.

“A China tem o maior e mais rápido mercado de veículos elétricos do mundo”, disse o chefe da Casa Branca. Segundo Biden, Pequim lidera essa “corrida” no momento, mas os Estados Unidos não deixarão que isso se sustente.

Na visão de Biden, governo, indústria e trabalhadores precisam intensificar esforços conjuntos para melhorar a infraestrutura doméstica e, assim, conseguir competir melhor com o país asiático.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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