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Beto Richa, ex-governador do Paraná e candidato ao Senado pelo PSDB, é preso em Curitiba

Sala de comissões do Senado durante a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) que analisa indicação de Luiz Edson Fachin para exercer o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes. E/D: senador Blairo Maggi (PR-MT); governador do Paraná, Beto Richa; deputado Ricardo Barros (PP-PR). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Polícia Federal prendeu o ex-governador do Paraná e candidato ao Senado nestas eleições, Beto Richa, do PSDB, na manhã desta terça-feira (11), em Curitiba.

A prisão foi parte da 53ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Operação Piloto, iniciada pela PF na Bahia, em São Paulo e no Paraná. Também foram presos a esposa de Beto Richa, Fernanda Richa, e o ex-chefe de gabinete do ex-governador, Deonlison Roldo.

A acusação é de que Beto Richa estaria envolvido em irregularidades ocorridas em 2014 envolvendo o Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, de forma a beneficiar agentes públicos e privados no Paraná. Em troca, a Odebrecht seria favorecida nas licitações para duplicar, manter e operar a rodovia estadual PR-323.

A ação da PF cumpre 36 mandados judiciais em Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupianópolis (PR), Colombo (PR) e Curitiba (PR). Segundo a Polícia, o objetivo dela é apurar denúncias de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

A Operação recebe o nome de Piloto em referência a um codinome utilizado pelo grupo Odebrecht ao controlar repasses de pagamentos indevidos a investigados dela. Os detidos serão encaminhados à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça.

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