O Banco Central Europeu (BCE) triplicou, no mês de março, sua compra de dívidas de governos europeus da zona do euro, em comparação com o mês anterior.
A ação do BCE foi no sentido de frear o aumento nos custos do s empréstimos dos países do sul do continente europeu, amplamente atingidos pela crise do novo coronavírus (covid-19).
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Conforme dados divulgados nesta segunda-feira pela entidade monetária, as compras se concentraram na Itália, na França e na Espanha. Somente a Itália foi responsável por um terço do volume de compras de bônus realizado em março pelo BCE sob seu programa de alívio quantitativo (QE).
Compra de títulos públicos feita pelo BCE
A soma de compras da dívida pública no âmbito desse programa, lançado há cinco anos, subiu para bilhões de euros, ante 12 bilhões de euros no mês de fevereiro.
Em função da preocupação dos investidores com o crescente endividamento do país, os rendimentos do títulos do governo italiano registraram nível mais alto em meses durante o mês de março. Dessa forma, as ações do BCE ajudaram a reduzir esses valores.
No entanto, o auxílio feito a Itália se desviou de normas autoimpostas da autoridade monetária. De acordo com o limites da entidade, a compra de títulos do governo deve ser feita conforme o tamanho de cada economia. O BCE comprou no mês passado apenas cerca de 2 bilhões de euros do governo alemão sob seu programa de QE.
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Após uma série de imprecisões realizadas por altos funcionários ligados a autoridade monetária, o BCE lançou o um novo programa de compra de títulos público de 750 bilhões de euros, o Programa de Compra de Emergência Pandêmica (PEPP, na sigla em inglês). Segundo dados, a entidade comprou cerca de 15 bilhões de dívidas governamentais e corporativas no final de março.
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